A varíola dos macacos já chegou a 14 países e a Bélgica é o primeiro a decretar quarentena de 21 dias para pessoas que testem positivo ao novo vírus, avança o "Daily Mail". A decisão deve-se à presença da varíola dos macacos em 14 países e ao aumento exponencial de casos no Reino Unido. No total, são já 92 casos relatados à Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a agência Reuters, citada pela CNN Portugal.

Quem testar positivo à varíola dos macacos (ou monkeypox em inglês), na Bélgica, onde há apenas três casos confirmados, terá de isolar-se durante cerca de três semanas — ainda mais tempo do que o período de isolamento quando surgiu a COVID-19 em 2020.

Varíola dos macacos não 'escolhe' a comunidade LGBT. "Não há doenças de homossexuais nem de heterossexuais"
Varíola dos macacos não 'escolhe' a comunidade LGBT. "Não há doenças de homossexuais nem de heterossexuais"
Ver artigo

O vírus pode transmitr-se através do contacto com uma pessoa ou animal infetado ou por materiais contaminados, e entra no corpo através de partes danificadas na pele, por gotículas respiratórias ou fluidos corporais, segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).

A infeção com varíola dos macacos provoca sintomas como febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, nódulos linfáticos inchados, arrepios de frio, exaustão e ainda erupção cutânea. O vírus pode ficar incubado entre seis a 16 dias, mas pode chegar aos 21, daí o isolamento prolongado definido pela Bélgica.

Até este sábado, havia 92 casos confirmados e outros 28 casos suspeitos de varíola dos macacos, segundo a ONU. Em Portugal há 14 casos confirmados e outros somam-se na Itália, Suécia, Bélgica, Alemanha, Holanda, França, Israel, Suíça e Austrália.