A febre do OnlyFans começou em 2016, ano em que foi lançado, em Londres, como um serviço de conteúdo por subscrição na internet, e deve ser rara a pessoa que não sabe o que é. No entanto, nós explicamos na mesma. Usado principalmente para fotografias e vídeos de cariz sexual, o propósito deste serviço é oferecer conteúdo exclusivo a quem o quiser pagar mensalmente, existindo vários preços para vários criadores de conteúdo.

Esses valores podem ir dos 4€ aos quase 50€, e cerca de 80% do valor cobrado vai diretamente para o criador de conteúdos. Os restantes 20% ficam para a empresa. Ainda assim, os “fãs” dos criadores de conteúdo podem pedir conteúdo ainda mais exclusivo, tendo, claro, de pagar mais do que a subscrição mensal.

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Apesar de ter sido lançada em 2016, foi em 2020, no auge da pandemia, que a plataforma fez sucesso. O site teve um crescimento de mais de 600% após o começo do confinamento, segundo o mesmo meio de comunicação, e possui, atualmente, mais de 159 milhões de utilizadores e cinco milhões de criadores de conteúdo.

E como se encaixa Portugal neste número? Depois de a MAGG ter ido à procura de 13 mulheres portuguesas (fora os famosos que já sabemos, como Nuno Pardal ou Carlos Silva) que faziam sucesso no OnlyFans, onde o valor das suas subscrições varia entre os 6€ e os 25€, um novo estudo feito pela Fansearch, um motor de busca da plataforma norte-americana, revelou dados bastante interessantes sobre os criadores de conteúdo do País.

13 mulheres portuguesas no OnlyFans

Focado nas mulheres entre os 18 e os 30 anos, o estudo analisou as localizações das criadoras em todo o País, e revelou que existem 886 mulheres a criar conteúdos para a plataforma. Esta análise utilizou métodos avançados de recolha de dados, incluindo a recolha de dados dos criadores do OnlyFans e o cruzamento com estatísticas populacionais.

No entanto, ao juntar estes conjuntos de dados, que foram cedidos à MAGG pela empresa, o estudo fornece não só o distrito - ou ilha - onde estas criadoras estão sediadas, como também oferece uma análise detalhada da densidade de criadoras em cada cidade. Assim, os dados revelam que 860 mulheres são da capital, Lisboa, 8 são do Porto e 7 dos Açores, e 4 são de Leiria, Vila Real e da Madeira.

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Lisboa é, como se vê, não só a capital de Portugal como a capital do OnlyFans português, dando casa a quase todas as criadoras de conteúdo da plataforma. Sendo que a capital tem meio milhão de habitantes, este número representa 0,17% da população total da cidade. Além disso, apesar de o Porto e os Açores serem os próximos da lista, Vila Real, em termos de percentagem versus população, é quem tem mais criadoras depois de Lisboa (0,08%). 

No que toca a cidades, Lisboa agrega todas as 860 criadoras da capital, assim como o Porto tem as 8 que o estudo avançou e Leiria as 4. Em Vila Real, as criadoras de conteúdo situam-se em Chaves, e na Madeira são todas do Funchal. Já os Açores tem 3 criadoras em Angra do Heroísmo e outras 4 em Ponta Delgada.

O propósito deste estudo da Fansearch é dar “luz sobre a crescente popularidade do OnlyFans entre as mulheres jovens nos centros urbanos, e desafia as noções preconcebidas sobre o impacto” da plataforma, escreveu a Fansearch em comunicado. “As conclusões do estudo são um testemunho da evolução do panorama do trabalho digital e do papel cada vez mais importante de plataformas como a OnlyFans na criação de oportunidades económicas para jovens criadores, especialmente mulheres”, acrescentam.