Foi encontrado o corpo de Nicola Bulley, a mulher de 45 anos que desapareceu no dia 27 de janeiro. A britânica tinha ido deixar as filhas de seis e nove anos à escola, tendo depois ido dar um passeio no parque com o cão Willow.

O corpo foi retirado do rio na vila de St. Michael’s on Wyre no domingo, 19, a cerca de 1,6 quilómetros do sítio onde Nicola tinha sido avistada pela última vez, há 3 semanas. Ao que se sabe, o corpo estava entre juncos, o que dificultou as investigações e não permitiu que Nicola fosse encontrada mais cedo, avança o “Metro”.

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Segundo a mesma publicação, os familiares dizem que “nunca serão capazes de compreender o que Nikki passou nos últimos momentos [de vida]”. “O centro do nosso mundo (…) aquela que tornou as nossas vidas tão especiais e nada encobrirá isso”, afirmaram os familiares num comunicado avançado pela polícia.

Paul Ansell, companheiro de Nicola, tinha dito no dia 10 de janeiro em entrevista ao “Channel 5” que não acreditava que a mulher estivesse no rio. Cinco dias depois, a 15 de fevereiro, a polícia revelou pormenores do foro da vida privada de Nicola: tinha problemas com álcool e que estava a sofrer com a menopausa, avançou o “New York Times”. A família esclareceu em comunicado que a mulher tinha começado um tratamento de reposição hormonal para tratar os sintomas da perimenopausa, mas que tinha parado de tomar a medicação por lhe dar dores de cabeça.

Recorde-se que no dia do desaparecimento Willow, o cão que Nicola passeava, foi encontrado ao pé do telemóvel da mulher que estava num banco do jardim junto ao rio, ainda ligado a uma videochamada de trabalho com a câmara e microfone desligados.

A causa da morte ainda não é conhecida e decorre agora a autópsia médico-legal. Bob Eastwood, superintendente-chefe da polícia de Lancashire disse que “assumir automaticamente que o corpo esteve lá [no rio onde foi encontrado] o tempo todo é precipitado”. Detetives colocam em cima da mesa a possibilidade de Nicola ter caído ao rio e se ter afogado depois de deixar cair a bola do cão e a ter tentado recuperar, avança o “Metro”.