Um jovem de 14 anos morreu na passada quarta-feira, 12 de fevereiro, depois de ter sido desafiado a injetar na própria perna direita resíduos de uma borboleta esmagada. O rapaz começou por ficar coxo e a vomitar bastante, tendo ficado internado durante uma semana antes do trágico final. Foi o pai do jovem que o levou até ao hospital, e as autoridades estão agora a tentar perceber como tudo se desenvolveu.
O caso aconteceu em Planalto, no estado da Bahia, Brasil. Ao que tudo indica, segundo a SBT News, Davi Nunes Moreira injetou a borboleta esmagada misturada com água com o auxílio de uma seringa que comprou na farmácia, depois de, alegadamente, ter visto esse desafio a ser feito na internet. O pai do jovem de 14 anos apercebeu-se de que o filho tinha começado a coxear, mas, quando questionado, Davi respondeu que tinha batido com a perna.
Dias mais tarde, o jovem começou a vomitar, e o pai decidiu levá-lo ao Hospital Municipal de Planalto. Depois de vários exames, os médicos não conseguiram chegar a uma conclusão e, devido ao estado de Davi, decidiram interná-lo no Hospital Geral de Vitória da Conquista. Foi aí que o menino revelou a uma médica, segundo o Terra, a mistura que tinha feito. No entanto, foi demasiado tarde, e depois de sete dias internado, o jovem acabou por morrer.
A confirmação do uso da seringa foi feita pelo pai às autoridades, depois de este ter encontrado o objeto debaixo da almofada de Davi nos dias seguintes ao acidente. O funeral aconteceu na passada sexta-feira, 14 de fevereiro, e é a Polícia Civil da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista que está a investigar o caso, tentando perceber como é que toda a história se desenrolou.
Segundo alguns especialistas, contactados pelo G1, a manipulação deste tipo de substâncias biológicas de insetos pode representar um grande risco para a saúde, uma vez que possuem fluidos que não são seguros para o organismo humano. Apesar de a quantidade de toxinas ser bastante pequena, a verdade é que, se não existir o tratamento adequado para o uso no corpo humano dessas substâncias, há a possibilidade de existirem infeções graves, especialmente quando esses fluidos não tratados entram em contacto com o sangue.