O filho mais velho da princesa Mette-Marit da Noruega foi detido pela segunda vez na segunda-feira, 18 de novembro, na sequência de uma investigação que estava em desenvolvimento desde dia 6 de novembro. Na quarta-feira, 20 de novembro, o Tribunal Distrital de Oslo concedeu parcialmente o pedido da polícia e decidiu manter Marius Borg Høiby em prisão preventiva durante uma semana.
A polícia está neste momento a acusar o jovem de 27 anos de duas violações e pediu, por isso, que este fosse mantido em prisão preventiva durante duas semanas para que as provas não fossem perdidas.
“A razão pela qual pedimos prisão por duas semanas é porque descobrimos outra violação sexual ontem à noite e esta manhã. Foi encontrado no material de investigação”, revelou Andreas Kruszewski, agente do Oslo Police District, em comunicado à imprensa norueguesa.
O advogado de defesa do enteado do príncipe Haakon da Noruega, Øyvind Bratlien, continua a afirmar, mesmo depois de mais uma acusação, que este é inocente. “As duas acusações são erros de julgamento catastróficos por parte das autoridades”, disse o advogado à televisão pública norueguesa NRK.
“Eles fazem uma acusação que é facilmente tida como verdade, e torna-se pública. A defesa está vinculada a um dever de confidencialidade e não tem uma contramedida eficaz”, escreveu o advogado de defesa numa publicação no Instagram.
“Queremos mostrar ao tribunal que o caso parece diferente e tem muito mais nuances do que aquilo que parece pela cobertura da imprensa. Acredito que não há fundamento para prisão”, disse Øyvind Bratlien à NRK.
Marius Borg Høiby já foi acusado de agressões, vandalismo, ameaças e violação de uma ordem de restrição, para além das duas novas acusações de violação sexual. No total, há agora seis vítimas.
O filho mais velho da princesa Mette-Marit já havia sido detido em agosto e chegou a admitir, em comunicado, que era culpado de agredir a namorada.