
O nome de John-Paul Miller voltou a ser notícia. O pastor da Carolina do Sul, que chocou os Estados Unidos há pouco mais de um ano com a morte repentina da segunda mulher, voltou a casar-se. Desta vez, com Suzie Skinner, numa cerimónia intimista em Myrtle Beach, na Carolina do Sul. Contudo, por trás da cerimónia à beira-mar, esconde-se uma teia densa de suspeitas, mortes inexplicadas e acusações sérias.
A ex-mulher do pastor, Mica, foi encontrada morta em abril de 2024, no parque estadual do rio Lumbee. Tinha 30 anos, apresentava um ferimentos de bala auto-infligidos, e, dias antes, tinha dado entrada com um pedido de divórcio e uma ordem de restrição contra o companheiro, noticia o "Daily Mail".
A polícia concluiu tratar-se de suicídio, mas os rumores sobre a toxicidade do casamento, alegações de abuso psicológico e manipulação nunca desapareceram. Mica chegou a relatar às autoridades que o marido a manipulava "desde a adolescência", algo que o pastor sempre negou, dizendo que os comportamentos dela eram fruto de uma "doença mental".
Do lado da nova mulher, a história também é arrepiante. O ex-marido, Chris Skinner, morreu afogado em setembro de 2021, quando a sua cadeira de rodas caiu numa piscina. Na altura, não foram encontradas provas de crime, mas o caso foi reaberto este ano, depois de novas testemunhas virem contradizer os relatos dados por Suzie Skinner à polícia.
A irmã de Chris, Tamra McDermott, garante que havia “inconsistências gritantes” nos relatórios forenses e acredita que este foi vítima de algo mais sinistro do que um simples acidente. "Dois cônjuges mortos, dois passados atribulados, e agora um novo casamento", escreveu um jornalista norte-americano nas redes sociais, referindo-se ao cenário como "demasiado cinematográfico para ser coincidência".
As polémicas não se ficam por aqui. Alison Williams, a primeira mulher de John-Paul Miller, também o acusa de conduta sexual imprópria, traições constantes e até de envolver os filhos nos seus esquemas românticos. Foi ela quem o denunciou por manter um caso com Suzie Skinner quando ainda era casado com Mica, acrescenta a publicação britânica.
“Ele usava o nosso filho para marcar encontros com ela. Os miúdos sabiam de tudo e sentiam-se humilhados”, afirmou. Como se não bastasse, o pastor enfrenta ainda uma acusação de violação de uma adolescente de 15 anos, que remonta a 1998, algo que a alegada vítima diz ter reprimido durante décadas, até ser desencadeado por um novo episódio traumático com o pastor em 2023.