Shannon Bowe foi à Turquia com o intuito de colocar cirurgicamente uma banda gástrica no estômago, para perder peso, mas morreu durante a operação. Ainda é desconhecido o local onde a mulher terá realizado a cirurgia, bem como as complicações que terão levado ao fatal desfecho.
A mulher britânica de 28 anos terá viajado para o país para ser alvo da cirurgia bariátrica, que tem por objetivo colocar uma banda em volta do estômago, no sentido de diminuir o consumo de comida tolerado pelo organismo e, assim, reduzir a quantidade de calorias absorvidas, o que facilita o processo de perda de peso. Após a operação, quando o paciente come, o estômago enche mais rapidamente, criando uma sensação de saciedade com menos comida.
De acordo com as autoridades de saúde, regra geral, esta cirurgia não leva mais do que uma hora, excetuando os tempos necessários para administrar a anestesia e após a operação, até o paciente acordar, demorando, na totalidade, cerca de três a quatro horas, revela o "Daily Mail".
As complicações cirúrgicas para este tipo de cirurgia são bastante reduzidas, sendo que apenas uma em cada 100 pessoas acaba por sofrer problemas derivados da operação, e apenas uma em cada mil pessoas corre o risco de não sobreviver. Contudo, pacientes com obesidade, com uma idade mais avançada, que tenham realizado operações ao estômago anteriormente, ou que tenham outros problemas de saúde significativos, acabam por correr um maior risco de apresentarem complicações cirúrgicas.
Um porta-voz do Escritório de Relações Internacionais, Comunidade e Desenvolvimento do Reino Unido já se pronunciou sobre o sucedido, afirmando que as autoridades estão a averiguar o caso. "Estamos a apoiar a família de um cidadão britânico que morreu na Turquia, e estamos em contacto com as autoridades locais."
Devastados, amigos e familiares de Shannon têm preenchido as redes sociais com mensagens de tristeza pela morte da mulher. "Dorme bem meu anjo, amo-te sempre e para sempre", escreveu o namorado, Ross Stirling.
"A Shannon era uma das pessoas mais carinhosas que eu conhecia, e faria tudo por toda a gente. Ela era a vida e alma de uma festa. É tão triste. (...) Estas operações são arriscadas, mas é tão raro ouvir que algo assim aconteceu. Toda a gente está com muita dificuldade em acreditar que ela já não está connosco. Não tinha nenhum seguro de viagens, e a família vai ter de pagar milhares de euros para a trazer de volta para casa", referiu a fonte ao "Daily Mail".