Na próxima segunda-feira, 4 de janeiro, decorrem as cerimónias fúnebres do fadista Carlos do Carmo, que morreu esta sexta-feira, 1 de janeiro, aos 81 anos, vítima de um aneurisma da aorta abdominal. O velório terá início às 9 horas na Basílica da Estrela, em Lisboa, e a missa de corpo presente está marcada para as 14 horas.

Depois de celebrada a missa, o corpo do fadista Carlos do Carmo vai seguir para o cemitério para dar início ao funeral, cuja localização está ainda por revelar, de acordo com o jornal "Expresso", que cita as informações dadas por um dos filhos do fadista à agência Lusa.

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As cerimónias fúnebres acontecem na mesma data em que o Governo decretou dia de luto nacional em homenagem a Carlos do Carmo, o fadista que ajudou o fado a ser reconhecido como Património Imaterial da Humanidade. Carlos do Carmo foi distinguido duas vezes com graus honoríficos, uma em 1997 pelo ex-presidente Jorge Sampaio e outra em 2016 pelo atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O fadista poderá ainda ser distinguido, a título póstumo, com a Ordem da Liberdade — intenção que foi avançada numa nota do gabinete do primeiro-ministro, António Costa.

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Carlos do Carmo, nascido a 21 de dezembro de 1939, deixou a 1 de janeiro de 2021 um legado de mais de 50 anos de carreira, músicas emblemáticas como “Lisboa, menina e moça” e "Os Putos" e apesar de se ter despedido dos palcos em novembro de 2019, tinha planeado lançar em breve o álbum “E Ainda?”.

"Preparava-se para editar o seu novo álbum de estúdio, mesmo depois de ter dito adeus aos palcos, há cerca de um ano, quando havia completado 80 anos de idade", avançou a Universal Music Portugal na página de Facebook.