O CEPAC reconhece que "foi um erro" ter divulgado informações sobre a criança agredida, notícias que foi avançada terça-feira, 14 de maio, pela Rádio Renascença. Além da idade, 9 anos, e da nacionalidade nepalesa terem sido identificadas como um erro pela instituição, a palavra "linchamento" não foi a mais adequada, admite o CEPAC, em comunicado.

"Reconhecemos que o termo 'linchamento', que foi utilizado não é o adequado e surgiu enquanto manifestação espontânea face aos contornos da agressão, e assumimos que foi um erro prestar informação sobre a nacionalidade e a idade da criança", lê-se em comunicado.

A instituição confirma as agressões ao menor, sendo que os factos foram transmitidos ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) e à Procuradoria da Família e Menores.

Agressões à criança nepalesa de 9 anos não são conhecidas pelo Ministério da Educação
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O Ministério Público abriu um inquérito à alegada agressão, porém sublinha que a nacionalidade não foi referida na queixa, menciona a Procuradoria Geral da República, referida pela SIC Notícias.

A escola, onde alegadamente a agressão teria ocorrido, na Amadora, desconhece o caso de agressão, referindo que os únicos alunos de nacionalidade nepalesa frequentam o ensino secundário.