Fernando Rocha foi uma das primeiras figuras públicas portuguesas a tornar público que tinha sido diagnosticado com o novo coronavírus. O humorista deu a notícia no final de março e em meados de abril voltou a explicar que ainda se encontrava infetado com a COVID-19.

Na altura, disse sentir-se numa prisão uma vez que passava os dias isolados num quarto – sem qualquer contacto com a família. “Estou preso em casa mas sem pulseira eletrónica. Estar confinado a um espaço, por mais condições que tenhamos, é triste. Primeiro, é triste estarmos presos numa gaiola – a liberdade é uma coisa que não tem preço. Depois, é a nossa sanidade mental que está em risco. Há pessoas mais fracas do que outras psicologicamente que podem entrar em depressão. Temos de lutar contra isso”, explicou ao “Notícias ao Minuto”.

Fernando Rocha declara-se à mulher: "Nesta minha batalha contra o COVID-19, sempre estiveste ao meu lado, sabendo que eu estava contaminado"
Fernando Rocha declara-se à mulher: "Nesta minha batalha contra o COVID-19, sempre estiveste ao meu lado, sabendo que eu estava contaminado"
Ver artigo

Agora, no início do maio voltou a revelar que, após efetuar cinco testes, ainda continua a dar positivo para a doença. Fernando Rocha revelou à “Nova Gente” que, apesar de não ter sintomas, ainda continua infetado com a COVID-19.

Poucos dias antes do resultado deste quinto teste, o humorista explicou à mesma publicação que um dos testes que tinha feito tinha vindo negativo – mas isso não passou de falso alarme.

“Há por aí alguma confusão. As pessoas pensam que eu voltei a contrair o vírus, mas não”, começou por explicar. “Eu fiz até agora quatro testes. O primeiro foi quando descobri que estava infetado com o vírus. 14 dias depois fiz o segundo teste e ainda deu positivo. Oito depois dias fiz o terceiro teste e deu negativo. Só ficava 100% dado como curado com dois testes negativos, agora já não é assim, mas antes era. E no quarto teste voltou a dar positivo. O que isto quer dizer é que o terceiro teste foi um falso negativo”.