Um novo confinamento geral vai mesmo para a frente. Depois de o cenário ter sido confirmado este sábado, 9 de janeiro, pela ministra de Estado e da Presidência, sabe-se agora que este vai começar às 00h de quinta-feira, dois dias antes da renovação do próximo estado de emergência, e depois do conselho de ministros, que acontece na quarta-feira, e onde serão aprovadas as medidas a seguir, avança o "Público".
Apesar das regras apertadas, haverá possibilidade de votar no dia 24 de janeiro, e estão até a ser preparadas equipas para recolher os votos dos idosos em lares. Além disso, as escolas continuam abertas naquela que será a grande diferença face ao confinamento que marcou o início de 2020. Esta decisão prende-se com o facto de o governo ter concluído que os alunos estão em maior segurança sanitária dentro das instituições de ensino, escreve a mesma publicação. Para além disso, também pesará a importância de não prejudicar o processo de aprendizagem, bem como o rombo económico que se traduz em um dos pais ser obrigado a ficar em casa para acompanhar os filhos.
No entanto, as medidas concretas só serão fechadas no conselho de ministros de quarta-feira, já depois do governo ter reunido com os especialistas em saúde pública e epidemiologia, e analisado as conclusões.
O novo confinamento, que surge para travar a excessiva subida de novos casos diários — que tem estado sempre perto dos 10 mil casos por dia —, deverá ter a duração de 15 dias, à imagem da renovação de cada estado de emergência. No entanto, irá ser prolongado por igual período se os números diários de novas infeções do coronavírus não baixarem consideravelmente, avança o "Público".
Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, já avançou que tudo se deve manter igual para a maioria do comércio e restauração, que devem encerrar atividade — embora no caso dos restaurantes, estes possam continuar a funcionar com entregas e take-away.