Há mais 12 mortes e 2598 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta sexta-feira, 13 de agosto, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico referente à evolução da crise sanitária no País.
Os dados surgem um dia antes do fim de semana que será marcado pela vacinação de mais de 100 mil jovens de 16 e 17 anos. No total, há cerca de 102 mil marcações de vacinação para este sábado e domingo feitas por jovens para a toma da primeira dose da vacina contra a COVID-19. Para que seja possível vacinar ainda mais jovens, vai estar também disponível a modalidade "Casa Aberta".
Estas idades serão inoculados com a vacina da Pfizer, cujo intervalo entre doses, atualmente definido pela norma da DGS, é de 21 dias, lê-se no "Diário de Notícias". A ideia é assim que no fim de semana de 5 e 6 de setembro voltem para receber a segunda dose de forma a terem a vacinação completa antes do início do ano letivo (que arranca entre 14 e 17 de setembro).
"Se não conseguirmos vacinar os jovens nesses fins de semana de certeza que vamos encontrar outros dias para vacinar esses jovens, só que o processo organizado e dedicado é feito nesses dois fins de semana. O outro processo, eles integrarão naturalmente porque haverá abertura para isso porque só temos um objetivo, que é vacinar", disse esta quarta-feira, o vice-almirante Gouveia de Melo, citado pelo mesmo diário.
A marcar a atualidade nacional está também a notícia de que o trabalhador de um laboratório chinês poderá ter sido o primeiro paciente com COVID-19. Numa entrevista gravada em junho, e agora divulgada pela televisão dinamarquesa, ao líder da missão da Organização Mundial da Saúde a Wuhan para apurar a origem da COVID-19, este assume que é "provável" que o paciente zero seja este e que tenha ficado infetado enquanto recolhia amostras de morcego, lê-se na notícia avançada pela SIC .