Há mais 12 mortes e 663 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta segunda-feira, 6 de setembro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico referente à evolução da crise sanitária no País.
Este domingo, 5 de setembro, Portugal atingiu a meta de 85% da população vacinada contra a COVID-19. Os dados foram revelados pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em entrevista à SIC Notícias.
Na mesma entrevista, Graça Freitas traçou três cenários para a evolução da pandemia nos próximos meses, sendo que o melhor é aquele na qual a realidade seja "uma tendência estável e decrescente" da pandemia — tal como no presente —, em que a variante Delta é a dominante e a vacina não perde a sua eficácia. O pior cenário é poder existir uma nova variante.
A marcar a atualidade nacional está também o último relatório da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde que refere que, até 31 de agosto, foram notificadas 14.447 reações adversas à vacina (uma por cada 1.000 vacinas administradas) e houve 82 casos de morte comunicados em idosos, mas não está demonstrada a relação causa-efeito, noticia a TSF.
Quanto às reações adversas por vacina, a maior parte (7.581) foram referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com 4.188, a da Moderna (Spikevax), com 1.486, e a da Janssen, com 1.136 casos. Tendo em conta os dados, o Infarmed sublinha que estes "não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas", uma vez que foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e "em períodos e contextos epidemiológicos distintos", escreve a TSF.