Há mais 14 mortes e 2.595 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta sexta-feira, 30 de julho, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico referente à evolução da crise sanitária no País.

Os novos dados surgem um dia depois do primeiro-ministro, António Costa, ter anunciado ao País as novas medidas que não vigorar durante os próximos meses. Depois da reunião de Conselho de Ministros desta quinta-feira, 29, ficou decidido que as medidas se iam dividir em três fases que coincidem também com o avançar da vacinação.

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A primeira fase avança já este domingo, com o fim da limitação horária de circulação na via pública, a permissão de eventos desportivos com público (em linha com orientações da DGS), espetáculos culturais com limitação de 66%, casamentos e batizados com lotação de 55%, retoma da atividade dos equipamentos de diversão de acordo com as regras da DGS e o teletrabalho passa de obrigatório a recomendado. Já a segunda fase está prevista para o início de setembro e a terceira para outubro (mês em que se prevê que 85% da população tenha  a vacinação completa).

Apesar de a vacinação estar a avançar a um bom ritmo, o número de novos casos e de mortes continua a ser preocupante. Neste momento, Portugal é o segundo País da União Europeia com mais mortes por milhão de habitantes a 14 dias, avança o jornal "Público" com base nos últimos dados divulgados pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças.

Em Portugal, na última semana, o indicador subiu de 9,52 para 13,3 mortes por milhão de habitantes ficando à frente apenas o Chipre, com 25,9 mortes por milhão de habitantes. O terceiro país com indicador de mortalidade mais alto é a Grécia (9,8 mortes por milhão de habitantes), seguida pela Bulgária (7,8) e Letónia (6.8), escreve o mesmo jornal.