Há mais 166 mortes e 10.947 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados este sábado, 16 de janeiro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico. Portugal atinge assim um novo recorde no número de mortes em apenas 24 horas.
Os novos dados representam os novos números máximos desde o início da pandemia, batendo-se, assim, o record de aumento de casos registados na quinta-feira, 14 de janeiro, em que houve com 10.698 infectados, e o de mortes, na sexta-feira, em que foram reportadas mais 159.
Entraram em vigor esta sexta-feira, às 00h, as novas medidas do confinamento geral que vai condicionar a vida dos portugueses pelo menos durante um mês e apesar de o primeiro-ministro, António Costa, ter ressalvado na conferência desta quarta-feira, 13, após a reunião de Conselho de Ministros que não devemos "distrairmo-nos com as exceções e fixemo-nos na regra: ficar em casa", a verdade é que há várias exceções que deve saber antes de sair de casa.
Ao contrário do confinamento de março, agora há um total de 52 tipos de estabelecimentos que vão poder continuar abertos, entre os quais estão os dentistas que desta vez não foram mandados para casa. Veja a lista completa dos estabelecimentos que vão manter-se em atividade aqui.
Nesta lista contam os restaurantes que vão poder funcionar em regime de take away ou de entrega ao domicílio e apesar de não incluir lojas de roupa e livrarias, parece que estas também vão poder funcionar com esta modalidade.
A exceção está expressa na alínea b do artigo 15.º, no diploma publicado esta quinta-feira, 14, em Diário da República, e indica que os estabelecimentos "que pretendam manter a respetiva atividade exclusivamente para efeitos de entrega ao domicílio ou disponibilização dos bens à porta do estabelecimento, ao postigo ou através de serviço de recolha de produtos adquiridos previamente", podem fazê-lo.
Já quanto aos supermercados e hipermercados, que à semelhança de março vão continuar em funcionamento para garantir os bens essenciais aos portugueses, serão proibidos de vender bens não alimentares, como produtos de beleza, livros ou artigos de desporto, nestes espaços. A medida, anunciada esta quinta-feira por Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, só entrará em vigor na próxima semana.