
Há mais 73 mortes e 6.087 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados este sábado, 5 de dezembro, pela Direção-Geral da Saúde, no novo boletim epidemiológico.
Estes números surgem no dia em que António Costa se dirige ao País, comunicando as medidas do novo estado de emergência e as regras a aplicar na época do Natal, sendo que é esperada uma redução cirúrgica das restrições. Esta sexta-feira, 4 de dezembro, o parlamento aprovou a renovação do estado de emergência até dia 23. PS, PSD e Cristina Rodrigues, deputada não inscrita, votaram a favor. PCP, PEV, Chega e IL votaram contra, e BE, CDS, PAN e Joacine Katar Moreira abstiveram-se.
O decreto presidencial que foi remetido para a Assembleia da República na quinta-feira, 3, estabelece que o novo estado de emergência terá a "duração de 15 dias, iniciando-se à meia-noite do dia 9 de dezembro de 2020, cessando às 23h59 do dia 23 de dezembro de 2020", destacando-se já a provável extensão, "pelo menos, por um período até 7 de janeiro, permitindo desde já ao Governo prever e anunciar as medidas a tomar durante os períodos de Natal e Ano Novo."
Apesar de anunciada esta provável extensão do Estado de Emergência até ao início do próximo ano, o chefe de Estado frisa no decreto que tudo decorrerá da mesma forma: “Tal implicará novo Decreto presidencial, precedido de parecer do Governo e de autorização da Assembleia da República, já dentro de alguns dias."
O mesmo documento refere que "a boa notícia da vacinação só começará a ter repercussão generalizada ao longo do ano de 2021". As medidas para o Natal e Ano Novo, e a ser aplicadas até 7 de janeiro, serão decididas no sábado, 5 de dezembro, em Conselho de Ministros.