Há mais oito mortes e 2.625 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados este domingo, 25 de julho, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico referente à evolução da crise sanitária no País.
O grupo de trabalho criado com o objetivo de avaliar se os jovens entre os 12 e os 15 anos devem ser vacinados contra a COVID-19 concluiu, por unanimidade, que só devem ser imunizados os menores que apresentem doenças que constituam um risco para o novo coronavírus, avançou o jornal "Público" este sábado, 24. Uma vez que a vacina é eficaz sobretudo a proteger as pessoas da doença grave e da morte (e estas situações não ocorrem com frequência nos jovens desta faixa etária), chegou-se a esta conclusão, escreve o mesmo jornal.
Com o número de mortes registado no último dia (20), Portugal tornou-se o País com mais novas mortes diárias de toda a União Europeia, que regista um valor médio de 0,27 (quase seis vezes inferior ao de Portugal), lê-se no "Diário de Notícias".
Na sexta-feira, 23, em Portugal morreram 1,57 pessoas por milhão de habitantes, seguindo-se a Grécia onde o valor ficou em 0,67. No topo da tabela, seguem-se Espanha (0,58), Bulgária (0,58), França (0,43), Lituânia (0,37), Itália (0,28), Países Baixos (0,17) e Alemanha e Polónia (ambos com 0,11), escreve o "DN".
A marcar a atualidade internacional está também a ponderação por parte dos EUA em dar uma dose de reforço da vacina contra a COVID-19 às pessoas consideradas mais vulneráveis, noticia o jornal "Público" com base na informação divulgada pelo "The New York Times".
De acordo com o diário, vários especialistas dos EUA prevêem que as pessoas com 65 anos ou mais (ou que tenham o sistema imunológico comprometido) precisem de uma terceira dose da Pfizer ou da Moderna. Esta é uma afirmação que se opõe às informações divulgadas até agora pelo governo, que acreditava que ainda não havia evidências suficientes para apoiar as doses de reforço.