Há mais 293 mortes e 15.073 novos casos de infeção em Portugal pelo novo coronavírus. São estes os dados divulgados esta quarta-feira, 27 de janeiro, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), no novo boletim epidemiológico. O País regista assim um novo máximo de mortes desde o início da pandemia.
Os hospitais portugueses continuam sob grande pressão sendo vários os que se encontram no nível máximo de contingência. Esta terça-feira, 26 de janeiro, o Amadora-Sintra viu-se obrigado a transferir 53 doentes devido a constrangimentos na rede de oxigénio que já se encontram estabilizados.
Também em Évora a capacidade do Hospital Espírito Santo está a tingir o limite. São já mais de 100 os doentes internados dos quais 14 se encontram em unidade de cuidados intensivos existindo uma grande necessidade de mais recursos humanos. Os restantes hospitais do Alentejo encontram-se na mesma situação sendo, no total, a taxa de ocupação em enfermaria superior a 80% e em Unidades de Cuidados Intensivos a 90%.
Quanto ao decreto do novo estado de Emergência — que será votado esta quinta-feira, 28 de janeiro, e que estará em vigor até 14 de fevereiro — este deverá prever o fecho de fronteiras, avança o "JN". Ao "JN", Mariana Silva, deputada do PEV, assumiu que o decreto, apesar de "muito semelhante", prevê "pequenas alterações" como "a possibilidade de fechar fronteiras" acrescentando que só esta quinta-feira se saberá se essa possibilidade é genérica ou especifica a determinados países. A deputa assumiu ainda que Marcelo Rebelo de Sousa quis acautelar esta hipótese caso seja necessário recorrer à mesma, principalmente se o País assistir a um aumento da variante britânica.
Devido ao constante aumento do número de casos no País, a reabertura das escolas, que estava prevista para o próximo dia 5 de fevereiro, não deverá acontecer permanecendo as mesmas encerradas para lá dos 15 dias inicialmente estipulados.