Este domingo, 6 de junho, Portugal Continental registou um total de mais de seis milhões de doses de vacinas administradas contra a COVID-19. Destas, cerca de 3,8 milhões correspondem a primeiras doses e 2,2 milhões a segundas doses.

"Neste momento, 40% da população portuguesa (incluindo regiões autónomas) já recebeu pelo menos uma dose da vacina e mais de 22% já tem o esquema vacinal completo", detalhou o ministério da Saúde em comunicado, tal como escreve o "Observador". Relativamente à imunização por faixa etária, no continente a percentagem de pessoas com mais de 60 anos que já recebeu uma dose da vacina é de quase 95% e a das pessoas com idade superior a 50 anos é de 81%.

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"O País está assim cada vez mais perto de alcançar a meta definida de ter 70% da população vacinada com pelo menos uma dose até ao mês de agosto", lê-se no comunicado, citado pelo mesmo jornal.

Quanto às reações adversas provocadas pela vacina, estas são cada vez mais raras. Das 5,8 milhões de doses administradas até 30 de maio, o País registou 6.695 suspeitas de reações adversas (0,12%, um caso em cada 833 vacinas), avança a "TSF"  esta segunda-feira, 7, com base no último relatório da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, acrescentando que este número representa uma descida face aos 0,15% registados até ao dia 6 de maio.

Até este período, há ainda a registar 44 casos de morte comunicados em idosos com várias doenças, mas, segundo o Infarmed, não está demonstrada a relação causa-efeito. "Os casos de morte ocorreram em pessoas com uma mediana de idades de 81 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa", refere a Autoridade Nacional do Medicamento citada pelo jornal "Público". 

Apesar do número de reações adversas ser cada vez mais baixo, há duas vacinas que continuam a liderar as queixas. 68,3% das reações à vacina comunicadas são referentes ao imunizante da Pfizer/BioNtech (4782 casos), seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com 1509, escreve a mesma publicação. Este número pode ainda ser explicado pelo facto destas serem as duas vacinas mais administradas em Portugal.

O número de casos de suspeitas de reações adversas a uma vacina contra a COVID-19 tem diminuído "se considerarmos o número de administrações para o mesmo período, quer no caso de considerarmos o número total de casos, quer no caso de casos graves", explica o Infarmed citado pela "TSF".