A onda de calor que se tem feito sentir desde o final da semana passada e durante o fim de semana prolongado vai continuar. Isto porque uma massa de ar quente do norte de África está a passar pelo interior da Península Ibérica e vai fazer com que as altas temperaturas continuem durante a próxima semana, marcada pelos feriados de 13 (embora não se aplique a todo o País) e 16 de junho.
O calor está a atingir fortemente Espanha — que sofre a pior vaga em 20 anos fora da altura do verão, segundo a CNN Portugal — e apesar de a situação não ser tão severa em Portugal, os termómetros só dão vontade de ir para a praia ou tomar banhos de água fria.
No período compreendido entre este domingo, 12 de junho, e quarta-feira, 15, nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) é sempre descrito "tempo quente, com céu pouco nublado ou limpo", com exceção deste domingo em que a previsão de tempo quente é acompanhada de "possibilidade de aguaceiros e trovoada durante a tarde no interior norte e centro".
Já durante a próxima semana, prevê-se que os termómetros cheguem aos 40ºC na Beira Baixa, interior do Alentejo e vales do Tejo e do Douro. Com temperaturas mais baixas, mas igualmente quentes, serão os próximos dias no Porto, que na quarta-feira, 15, deverá chegar aos 30ºC, e em Lisboa, onde a previsão é de máxima de 36ºC para terça-feira, 14, embora com céu nublado por nuvens altas.
No Algarve, que está lotado nesta altura do ano devido ao calor que leva turistas nacionais e estrangeiros a procurar as piscinas dos hotéis e as praias da costa algarvia, os termómetros vão andar entre os 28ºC e os 33ºC de máxima nos próximos dez dias, em Faro. Este domingo, a região do Algarve está ainda sob aviso amarelo devido à radiação ultravioleta.
As noites em Portugal continental também serão quentes, com temperaturas superiores a 20ºC no interior do centro e sul.
A vaga de calor deve-se à massa tropical do norte de África, transportada na circulação conjunta de um anticiclone localizado sobre a região dos Açores, em crista para a Europa Central, e também a um vale depressionário que se estende até à Península Ibérica, segundo o "Correio da Manhã".