O fundador da Tesla ter-se-á envolvido amorosamente com a mulher do amigo Sergey Brin e o caso remontará a dezembro de 2021, altura em que ambos visitavam uma feira de arte em Miami.
Isto levou o cofundador da Google (e oitavo homem mais rico do mundo) a pedir o divórcio a Nicole Shanahan, motivado por "diferenças irreconciliáveis", segundo o “Observador”.
Na altura da traição, a relação de Nicole e Sergey já se afigurava turbulenta, ainda que continuassem debaixo do mesmo teto, revelou a mesma publicação, citada pela CNN Portugal. Entre os motivos que conturbaram o relacionamento do casal estão a pandemia e os cuidados prestados à filha de três anos.
Aquando da descoberta da relação extraconjugal, houve alguns pedidos de desculpas (que foram feitos de joelhos, inclusivamente). Segundo o “The Wall Street Journal”, ligado a fontes próximas do caso, Musk ajoelhou-se durante uma festa, arrependido, e Brin terá aceitado as desculpas, ainda que, alegadamente, nunca mais tenham tido qualquer tipo de contacto.
O dono da Tesla foi rápido a vir a público, negando todos estes rumores. Recorrendo à sua plataforma no Twitter, explicou que tudo se trata de "uma treta total" e que só viu “Nicole duas vezes em três anos, ambas as vezes com muitas outras pessoas à volta”. Por isso, esclarece que esta situação não teve “nada de romântico”.
Ainda assim, antecipa-se uma longa disputa legal para o ex-casal, uma vez que Shanahan espera receber mais de mil milhões de dólares (979 205 milhões de euros), valor que, acima do acordo pré-nupcial, o antigo companheiro considera muito elevado, lê-se no “Sapo24”.
E, além de o casamento ter chegado ao fim, segundo o "The Wall Street Journal", a amizade entre os empresários também não sobreviveu para contar a história – ainda que Musk negue que estejam de costas voltadas.
Foi uma amizade de longa data, alicerçada em visitas regulares à casa um do outro, em Silicon Valley. Além disso, Musk, aquando da crise financeira de 2008, recebeu meio milhão de dólares do cofundador da Google para ajudar a Tesla, que lutava para aumentar a produção. Este foi um gesto ao qual o multimilionário respondeu sete anos depois, em 2015, presenteando o amigo com um dos primeiros carros totalmente elétricos da marca.
Esta é mais uma das polémicas às quais o fundador da Tesla está associado – e muitas delas dizem respeito à atribulada vida amorosa (e ao que dela advém) deste que é o homem mais rico do mundo, segundo a "Forbes".
Por exemplo, no início de julho, a "Business Insider" publicava documentos que provavam que o empreendedor havia tido dois filhos gémeos com Shivon Zilis, uma das diretoras da Neuralink, a sua empresa de inteligência artificial, com a qual mantinha uma relação secreta.
Contudo, aos 51 anos, Elon Musk é pai não de duas, mas de (pelo menos) nove crianças.
A relação de Musk com a sua primeira mulher, Justine Wilson, foi a primeira a dar frutos – os gémeos de 18 anos Griffin e Vivian, e os trigémeos Damian, Kai e Saxon, de 16. Posteriormente, acabou por ter dois filhos – X AE A-XII, de 2 anos, e Exa Dark Siderael, de 7 meses – com a cantora Claire Boucher, mais conhecida como Grimes na indústria musical, de quem também já se separou.
E não são apenas as paixões do empreendedor que se pautam por alguma turbulência – afinal, as relações que estabelece com os filhos também.
A filha mais velha do empresário (com o nome de registo é Xavier Alexander Musk) não se identificava com o género masculino e, ao mudar de nome, pretendia, simultaneamente, cortar todos os laços com o pai – e isso pressupunha deixar cair o apelido do progenitor. Por detrás das razões pode estar o apoio que Elon Musk já mostrou em relação ao Partido Republicano, conhecido por apoiar leis que reprimem os direitos de pessoas transgénero.
"Já não vivo nem desejo estar relacionada com o meu pai biológico de forma alguma" dizia a filha de Elon Musk no pedido formal de mudança de nome, apresentado em abril, em Los Angeles, lê-se no "The Guardian".