Bruna Quintas, atriz de 25 anos, é Violeta na série de ficção científica “Projeto Delta”, que estreia esta sexta-feira, 24 de março, na plataforma de streaming Opto, da SIC. Na televisão, a atriz interpreta Mimi na novela “Flor Sem Tempo”, na antena da estação de Paço de Arcos. À MAGG, a atriz conta que sofreu bullying por parte das crianças e dos professores enquanto gravava a série “Morangos com Açúcar”.

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Bruna Quintas e Guilherme Moura, ator de 24 anos, foram pais pela primeira vez em junho de 2021 de Matilda e a artista fala de como está a ser a maternidade e a difícil gestão com o trabalho. Quanto à sua carreira enquanto atriz, revela quais as personagens que mais a marcaram e que prefere focar-se no presente e não pensar tanto no futuro.

Leia a entrevista.

A nova série da Opto “Projeto Delta” estreia já esta sexta-feira, dia 24 de março. Interpreta a personagem Violeta, uma jovem na transição da adolescência para a idade adulta. Como foi fazer este papel?
A Violeta é uma jovem que desde muito cedo começou a dar sinais de depressão, veio também de um contexto familiar um bocado desequilibrado muito cedo e isso fez com que existisse ali todo um colapso familiar. A mãe depois sai e ela fica a viver com o pai que está completamente transtornado e que não tem qualquer tipo de capacidade emocional para a ajudar e para gerir uma filha. Então há todo esse caminho que já vem de trás, e que quando a série começa, ela emocional e psicologicamente já está muito frágil.

O meu trabalho de construção foi muito também por aí, criar esse background para que depois sustentasse o resto da dinâmica da série. Foi escrita por três pessoas, sendo que duas delas eram médicos e nós perdemos, de facto, muito tempo a tentar compreender todo este universo que eles tinham criado para estas personagens, o que é que era cientificamente possível de acontecer e o que já é a parte mais de fantasia da série, que é muito pouco na verdade. Tivemos muito tempo a construir este universo e, principalmente para a Violeta que são muitas cenas e muitas coisas, compreender o que é que estava a sonhar, o que é que nós conseguimos sonhar e fazer. Foi muito intenso e foi necessário muito planeamento para conseguir criar esta consistência ao longo das gravações.

Esta série é a primeira de ficção científica da Opto. Já tinha gravado algum projeto deste género ou foi a primeira vez? Como foram as gravações?
É uma linguagem que nós, de facto, não estamos habituados a trabalhar cá em Portugal, então para mim enquanto atriz é muito interessante poder fazer parte deste tipo de universos, porque isso exige outro tipo de ferramentas de trabalho, de mecanismos, outro ritmo de trabalho, porque há muitos pormenores que se têm de ter em atenção.

Gostei muito e foi a primeira vez. Sinto que agora se fizesse outra estaria ainda mais preparada, porque inevitavelmente senti-me várias vezes a policiar-me. Trabalhamos muito a partir da imaginação, porque se eu estou a sonhar que estou presa ao chão, eu não estou efetivamente presa ao chão, ou seja, tenho de estar a imaginar isso e fisicamente a recriar essa sensação. Às vezes era mesmo tramado e eu pensava ‘será que estou a fazer bem?’. Foi engraçado, mas também foi muito importante ter o feedback de quem estava lá comigo e dizerem ‘vai mais por aqui’ para nos guiarmos uns aos outros.

A sua personagem sofre de depressão e a série aborda a saúde mental, um tema bastante pertinente e falado atualmente. Acha que as pessoas se vão identificar com a personagem ou com a série por isso mesmo?
Acho que todas as personagens estão muito humanizadas, é muito fácil para um jovem se identificar com as questões e obstáculos. Se és uma pessoa extremamente ansiosa, como é que fazes essa gestão num mundo em que é tudo muito rápido? Tens de estar sempre a mostrar resultados. Nós próprios quando estávamos a trabalhar identificávamo-nos com a questão da ansiedade, com a questão de perceber que doenças psicológicas, sendo uma patologia, como é que tu resolves? Há medicação e há essa resistência à medicação e à terapia. Porquê? E nós falávamos muito sobre isso.

Se tu tiveres uma perna partida vais ao médico e é super natural. Quando estamos a falar deste tipo de patologias há sempre uma resistência, uma ideia de que sozinhos conseguimos controlar isto. Como é que vou chegar à beira dos meus pais e dizer que estou completamente destruída emocionalmente e preciso de ajuda? Como é que eu vou dizer aos meus amigos que estou a tomar medicação para uma depressão com 20 anos? É fixe falarmos sobre isto e se isto puder ajudar outras pessoas.

Atualmente, também está na novela “Flor sem Tempo”, da SIC. A Mimi é uma personagem muito... “gaiteira”. Como está a ser trabalhar nela?
Está a ser muito engraçado, é um contexto muito mais leve e faz com que os dias sejam muito mais divertidos, ela tem muita energia, está sempre a fazer asneiras e depois tem de sair dessas asneiras. Para mim está a ser muito leve, estou a gostar muito, estou a divertir-me muito, estou com colegas incríveis. Estou muito feliz com o projeto.

Quais considera ser os pontos fortes desta novela? Em que é que se diferencia?
É muito relativo. Acho que temos um elenco incrível e acho que isso reflete-se bastante bem no produto final. Estou a ter a sorte de trabalhar com profissionais que admiro muito, que tenho muito respeito e que me ensinam muito. Acho que o projeto está bem conseguido, acho que as pessoas também estão disponíveis para fazer um bom trabalho e que tudo funcione e isso acaba por se refletir. Temos de estar orgulhosos do trabalho que estamos a fazer.

Alguma peripécia das gravações? O Vitor Silva Costa contou-nos uma em alto mar a fazerem mergulho.
Isso foi muito engraçado, porque as pessoas achavam que nós nos tínhamos afogado, houve falta de comunicação. E como não estavam a ver as barbatanas achavam que eu e o Vitor nos tínhamos afogado, mas nós estávamos do outro lado do barco. Isso teve muita graça.

Eu sou muito esquecida. Eventualmente já aconteceu alguma coisa muito interessante para eu partilhar, mas não me vou lembrar. Nessa cena de mergulho, foi a primeira vez que eu vesti o fato de mergulho e ia fazer o salto para trás. Estávamos num barco e eu não sabia que enjoava em barcos e, de repente, eu estava com o Vitor e tínhamos uma cena de beijo. E eu comecei a dizer que achava que ia ter um ataque de ansiedade, só pensava ‘e se eu me afogo?’, porque eu não sabia que o fato era insuflável e não íamos ao fundo. Agora tem graça, na altura não teve assim muita graça.

Já integrou o elenco de várias novelas, como os “Morangos com Açúcar, “Dancin’ Days”, “Belmonte”, “Terra Brava” e agora “Flor Sem Tempo”. De todas as novelas que fez, qual foi a que mais a marcou?
Todas, na verdade. Gostei muito de fazer a “Belmonte”, porque na altura foi assim a transição de fazer personagens de criança para adolescente e isso marcou-me. A “Terra Brava” foi bom, porque tinha ficado algum tempo a fazer mais séries e cinema e gostei muito. Foi a primeira vez que fiz uma personagem mais cómica ou que fazia parte do núcleo cómico e foi muito divertido para mim. Gostei muito e conheci pessoas com quem gostei muito de trabalhar e que ficaram para a vida, então a “Terra Brava” também foi um projeto muito especial. Mas todos à sua maneira acabam por ser especiais.

E qual foi o papel mais desafiante até hoje?
A Violeta foi provavelmente dos projetos mais desafiantes que eu fiz, talvez por ter sido depois de ser mãe, e foi um projeto muito duro para fazer emocionalmente, psicologicamente e fisicamente. Foi muito cansativo e como ainda estou a aprender a fazer aquela gestão de cansaço, porque saio de casa e vou trabalhar já cansada, foi difícil. Também gravamos três semanas fora e foi a primeira vez que estive tanto tempo sem a minha bebé. Foi um projeto muito importante para mim por ter conseguido chegar ao final e estou muito orgulhosa do resultado final e adorei, mas foi tipo ‘ok, como é que eu vou conseguir fazer isto? Será que consigo?’.

Estreou-se em televisão na novela “Deixa-me Amar”, da TVI, em 2007. O que significou esta estreia numa idade tão jovem?
Acho que tinha 10/11 anos. Na verdade, não tinha muita consciência do que aquilo poderia significar, não estava propriamente a pensar que 16 anos depois ia estar sentada em casa a falar sobre uma série que acabei de fazer e a novela que estou a fazer. Estava muito mais fascinada por poder entrar e por ter a experiência de algo que sempre quis fazer.

Sempre quis ser atriz? Já que tudo começou com um casting num centro comercial.
Sim, eu sempre quis ser atriz e depois fiz esse casting e entrei numa agência que era a L’Agence. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que lá fui e disse que não queria fazer nada de publicidade nem fotografias, porque só queria ser atriz. E eu era uma miúda de 10 anos. Tenho estas coisas muito marcadas, porque a inocência com que olhava para o que estava a fazer e para o percurso que poderia eventualmente construir. Agora em adulta é muito engraçado lembrar. Eu estava muito feliz por, de repente, estar a fazer aquilo que sempre quis, o meu sonho estava a concretizar-se. Mesmo que eu não fizesse nada depois disto, tinha chegado ali e tinha trabalhado com aquelas pessoas que via diariamente.

Fez parte do elenco dos “Morangos com Açúcar 7”. Será que vamos encontrar a Rosa já crescida neste reboot?
Acho que não.

"Foi muito duro, porque sofria muito de bullying"

Como foi para uma criança experienciar o fenómeno dos morangos?
Os “Morangos com Açúcar” eram, de facto, uma loucura. Ainda que muito diferente das pessoas que integraram os elencos com 17/18 anos, porque eu era muito nova, foi muito intenso. Primeiro porque trabalhávamos muito, depois porque fazer os “Morangos com Açúcar” e estudar ao mesmo tempo numa escola não é a coisa mais fácil. Foi muito difícil para mim de gerir enquanto criança, não tens ferramentas emocionais para gerires o bullying que te fazem e a resistência dos professores.

Eu falava disto muitas vezes quando era mais nova, porque me deixava muito frustrada. É super natural chegares à escola e dizeres à professora que não conseguiste fazer os trabalhos de casa porque tiveste treino de natação e acordaste às 6 horas. Os professores dizem ‘claro que sim, estás tão cansado’. Mas se eu dissesse que tinha estado a gravar, os professores diziam que isso não era desculpa. Durante o meu percurso académico, pelo menos até à faculdade, senti imensa resistência. Não havia espaço para esta parte mais artística, não há espaço para uma criança que desenvolva essa vontade, as pessoas não têm esse conhecimento, essa sensibilidade e disponibilidade enquanto professores para perceberem como vão trabalhar com aquela criança, também porque não há tempo para esse ensino individualizado.

Quando cresces e te tornas adulta, começas a ter uma maior consciência de quais são as tuas prioridades para o teu desenvolvimento pessoal. Se calhar, ainda bem que eu não fiz aquele trabalho de casa, porque estava a fazer uma coisa que eu gosto, que me deu skills e que me deu uma carreira profissional e fazia feliz. Às vezes foi muito duro fazer essa gestão. Eu pensava ‘será que me estou a portar bem porque estou a fazer isto e os outros meninos não fazem?’. Eu não podia chegar à escola com 15 anos e dizer que tive numa festa de final de projeto e foi tão giro, chorei tanto e terminei um projeto que me foi tão especial e foi intenso.

Fazer os “Morangos com Açúcar” foi muito agridoce. Por um lado eu estava muito feliz por poder fazer parte daquilo e por poder ter aquela experiência. Por outro lado foi muito duro, porque sofria muito de bullying.

Sofreu de bullying por ser atriz?
Sim, por parte dos miúdos e por parte dos professores. Estou super bem com isso, não foi uma coisa que me marcou ou que me criou algum tipo de trauma, mas agora enquanto mãe é algo que me deixa triste. Pensar que eram pessoas tão fechadas, eu não estava a fazer nada de errado. Se um colega meu se portasse mal era ‘ok, é um miúdo’. Se eu me portasse mal era ‘pois, porque é da televisão e tem a mania’. Mas tive coisas muito bonitas também.

É uma figura pública e tem 139 mil seguidores no Instagram. Como é que lida com os comentários negativos que recebe?
Eu não recebo, mas acho que tem que ver com a forma como se gere a exposição e a profissão. Quem me conhece sabe que eu faço o meu trabalho da maneira que sei e posso, com amor e respeito por toda a gente, termino e sigo uma vida super normal. Como também não estou muito atenta a esse tipo de coisas e também não me exponho muito, não há muito espaço para que as pessoas sintam essa necessidade, sendo que atualmente as pessoas são negativas só porque sim, só porque nós existimos e mandam aquela mensagem desagradável.

Por acaso tenho sentido sempre muito amor. É engraçado que ainda hoje [23 de março] fui ao banco de manhã tratar de coisas de vida adulta e a senhora foi ‘então, como está a menina?’ e é sempre isto. As pessoas têm sempre muito amor pela família e perguntam como está a minha filha ou dizem que gostam muito do meu trabalho. Não tenho esse feedback negativo e acho que faço uma gestão super tranquila.

Nas redes sociais, mostra com as fotografias que publica que é um ‘espírito livre’. Sente que as pessoas não têm tanto essa liberdade por medo da opinião dos outros?
Acho que é tudo uma grande seca hoje em dia, na verdade. Se vou publicar uma fotografia no Instagram tenho de estar bonita, porque senão vão aparecer as borbulhas ou estou muito exposta. Quero lá saber. Postem as fotos que quiserem, mostrem o que quiserem, sejam felizes e não chateiem ninguém.

Se não quiserem ver, não sigam o meu Instagram, também tem muito pouca importância para mim, é só uma forma de partilhar e ver coisas que eu gosto. A minha sanidade mental não é sustentada por isso. Acho que as pessoas, se isto é um peso para elas, deviam relativizar. Há coisas tão mais importantes e urgentes para nos preocuparmos.

Eu sou muito descontraída, ando de pijama na rua, chinelos com meias, chinelos do Guilherme, porque me esqueci de os tirar antes de sair de casa. Acho que isto, de certa forma, faz com que eu não viva as coisas com um peso muito grande ou esteja sempre refém de uma imagem que eventualmente tenho de construir, também não exijo isso das outras pessoas e sou muito tolerante em relação às outras pessoas. Para mim as pessoas estão sempre bonitas.

"Quando temos um filho, toda a tua vida muda"

Tem uma bebé, a Matilda, que vai fazer 2 anos em junho. Como está a ser a maternidade?
Agora está mais tranquilo. Quer dizer, não é mais tranquilo, mas ná medida que o tempo vai passando vamo-nos sentindo mais seguras enquanto mães, mulheres e profissionais. Está a ser incrível e maravilhoso, mas é, de facto, um caminho duro. Quando dizemos que está a ser incrível e maravilhoso é só porque amamos muito aquela pessoa. Ainda assim, é também muito desafiante, principalmente porque vivemos em tempo em que não é fácil ter tempo para ser mãe e pai. Não te dão esse tempo, de tu enquanto pessoa ganhares estrutura e espaço para perceberes que tiveste um filho, como te sentes em relação a isso, o que queres fazer na tua vida profissional.

Acho que nós em Portugal estamos longe de criar condições para que as pessoas até aos 40 anos tenham vontade e condições para ser pai ou mãe. Quando tens um trabalho e achas que estás grávida, isso vai condicionar toda a tua carreira profissional, e ao mesmo tempo queres ser mãe e estás sempre nesse sentimento de culpa de ou estás a falhar como mãe ou como profissional. Essa gestão é mesmo muito difícil e por cima disso há toda a gestão do cansaço e a transição de seres uma pessoa solteira e sem preocupações. Esqueçam as preocupações, enquanto não temos filhos nós não temos preocupações. Quando temos um filho toda a tua vida muda.

Acho que este caminho é muito difícil e é difícil termos bom acompanhamento se não tiveres uma família e marido incríveis. Eu percebo porque é que as pessoas hoje em dia atrasam tanto essa decisão, porque as coisas estão mesmo difíceis, a vida é muito cara, ganha-se muito pouco, não se tem tempo para os filhos. Metes o teu filho na escola às 8 horas, vais buscá-lo às 18 horas, fazes o jantar, vais deitá-lo, fim.

Sentes que como o Guilherme também é ator ainda é mais complicado?
Sinto que nós temos feito uma gestão incrível e somos muitos parceiros. É isso que faz com que tudo flua, porque estamos sempre a ajudar-nos e disponíveis para que tanto eu não tenha de me sentir condicionada a aceitar algum trabalho ou viajar só porque preciso de descansar, e ele a mesma coisa. Isso é mesmo importante e até agora tem sido tranquilo dentro de toda a esquizofrenia de horários.

Foi mãe relativamente nova, foi algo que sempre desejou?
Sim, eu achava que ia ser mãe aos 25, não sei porquê, sempre pensei que aos 25 ia ter o meu primeiro filho. Tive aos 23, quase a fazer 24, portanto não mudou muito os meus planos.

A Bruna e o Guilherme integraram o elenco da peça de teatro “Alma”. Como foi trabalharem juntos?
Foi a primeira vez que trabalhamos juntos e foi incrível trabalhar com ele, porque ele é um profissional que admiro muito. Trabalhar e sentir a energia dele que é incrível foi mesmo fixe. Ele é provavelmente a pessoa que me deixa mais nervosa, fico sempre muito nervosa quando ele vai ver alguma coisa que eu fiz, ou de saber a opinião dele. É sempre ele que me ajuda em todos os projetos que faço. Peço-lhe sempre referências, porque o Guilherme vê muitos, muitos filmes, já viu e vê muito teatro e é uma pessoa que me ensina muito. Fico muito feliz por ter uma pessoa assim ao meu lado.

Como se imagina no futuro? Ambiciona fazer projetos internacionais?
Como eu disse, é tudo muito rápido. Eu imagino-me bem no presente. Eu no presente estou super feliz por estar a fazer esta novela, por esta série estrear, por outros projetos que vão estrear e que também estou muito orgulhosa de ter feito parte e estou muito focada nisso. Agora o que vem a seguir eu não sei e ninguém sabe. Estou disponível para continuar a aceitar novos desafios e a fazer coisas que me fazem feliz.

Quem são as suas referências na representação nacionais e internacionais?
Vou dizer o meu marido [Guilherme Moura], porque é uma referência para mim e não estou a brincar, estou a falar muito a sério. Gosto muito da Luísa Cruz e do Miguel Borges. Mas ainda há mais. Quanto aos internacionais, tenho muito, mas sou péssima com nomes.

Mencionou numa entrevista que está a fazer um filme.
Não sei mesmo o que posso adiantar sobre isso, mas posso dizer que vai ser muito fixe e diferente.

Veja o trailer de "Projeto Delta", da Opto

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