Meghan Markle sofreu um aborto espontâneo em julho de 2020. O episódio foi relatado pela duquesa de Sussex num editorial no "The New York Times", em novembro desse ano. Agora, no documentário da Netflix "Harry e Meghan", o casal e uma amiga, Abigail Spencer, recordam a perda.
O momento aconteceu na visita de Abigail à nova casa do casal, em Santa Barbara, Califórnia. "A Meg estava lá fora, à minha espera, e vi logo que algo não estava bem. Ela estava a mostrar-me a casa nova e foi estranho. Ela disse-me 'estou com muitas dores'. Ela estava com o Archie ao colo, caiu no chão e...", conta a atriz e amiga da duquesa de Sussex.
Esta gestação, que foi interrompida, aconteceu durante o período em que Meghan Markle e o tabloide britânico "Mail on Sunday" se encontravam em tribunal. A duquesa de Susssex processou o jornal por ter publicado uma carta que tinha escrito ao pai, Thomas Markle, antes do casamento com Harry, em 2018. "Estava grávida, não dormia muito. Na primeira manhã em que acordámos na nossa nova casa foi quando perdi o bebé", conta Meghan.
"Acredito que a minha mulher perdeu o bebé por causa do que o 'Mail' fez. Eles assistiram a tudo. Se temos a certeza de que o aborto foi causado por isso? Claro que não. Mas, tendo em conta o sofrimento que causou, a falta de sono e a altura da gravidez em que ela se encontrava, posso dizer, pelo que vi, que aquele aborto espontâneo foi criado pelo que lhe estavam a tentar fazer", acusa Harry.
Em janeiro de 2022, o "Daily Mail" foi condenado por invasão de privacidade e teve de pagar uma indemnização simbólica de uma libra à duquesa de Sussex. O tabloide chegou a acordo com Meghan Markle e pagou também uma quantia não revelada por violação de direitos de autor.