José Castelo Branco continua a ter dificuldade em voltar a estar na posse dos seus bens. O socialite de 61 anos, que está proibido de se aproximar da mulher, Betty Grafstein, que o acusou de violência doméstica, terá de recorrer a uma terceira pessoa para os recuperar, caso a proibição também esteja em vigor nos Estados Unidos, para onde a joalheira regressou.

De acordo com Poliana Ribeiro, advogada, essa pessoa deverá deslocar-se à casa de Betty e trazer os bens de José Castelo Branco. Isto porque "não é permitido que se retenham os bens dele", disse à CMTV, citada pela "Vidas". Em causa estarão bens avaliados em cerca de dois milhões de euros.

Estes vão de 15 cintos Chanel a 30 pares de sapatos, passando por 20 pares de óculos de sol, que estarão na posse de Roger Basile, o filho da joalheira britânica, e Marcella Fernandes, uma ex-amiga do socialite. Em transmissões em direto no Instagram, José Castelo Branco já referiu várias vezes que considera que o que a dupla fez é roubo.

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Depois de estar internada desde o dia 20 de abril na CUF Cascais, Betty Grafstein já teve alta hospitalar e está de regresso a Nova Iorque com o filho. Aquando do internamento, a joalheira de 95 anos acusou o marido, com quem está casada há quase 30 anos, de a ter agredido, confessando que o "comportamento abusivo – físico e psicológico" era "recorrente", tendo até chegado a chamar-lhe "abutre".

O caso foi denunciado ao Ministério Público pelos responsáveis do hospital – o que culminou na detenção do socialite, que foi obrigado a usar uma pulseira eletrónica para se manter longe da mulher. Entretanto, a joalheira já terá dado início ao processo de divórcio e, uma vez que está de volta aos Estados Unidos, José Castelo Branco poderá remover o dispositivo.