Em Trenchtown, bairro onde cresceu Bob Marley, os duques de Cambridge foram recebidos com entusiasmo e curiosidade, mas também protestos. Para a ocasião, Kate Middleton voltou a apostar num vestido estampado, repleto de cor. Só que, desta vez, a duquesa de Cambridge optou por uma peça vintage e em segunda mão, da Willow Hilson Vintage.
Trata-se de uma peça única, criada na década de 1950 e custou 443€. Tal como é possível ler no site da marca, não só o vestido é vintage, como também já foi usado. A Willow Hilson Vintage faz questão de avisar os clientes que as peças poderão ter pequenas marcas ou defeitos, causados pelo uso e pela passagem do tempo. Kate Middleton completou o look com uma sandálias nude, da marca Russel & Bromley, que custam 234€.
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Manifestantes querem reconhecimento da escravatura e indemnizações
A Jamaica faz parte da Commonwealth, comunidade composta por 54 estados soberanos (a maioria antigos territórios britânicos), 15 dos quais têm a rainha Isabel II como chefe de Estado. Em dezembro, os Barbados proclamaram-se oficialmente uma república, deixando de ter a rainha como soberana e tornaram-se o primeiro país da Commonwealth a tomar essa decisão. A vontade de se libertarem deste vínculo formal com a monarca britânica é tema de discussão em várias ex-colónias, e a Jamaica não é exceção.
O país, o segundo da visita oficial de Kate e William às Caraíbas (que termina a 26 de março) é também aquele onde são recebidos com maior animosidade. Em causa estão exigências de pedidos de desculpa, o reconhecimento formal da existência de escravatura e também de indemnizações por danos causados pela monarquia britânica durante os anos de ocupação. À semelhança do que já aconteceu nos Barbados, também uma parte da população jamaicana quer que o país corte os laços formais com a monarquia, ou seja, que Isabel II deixe de ser chefe de Estado.
De acordo com o "The Guardian", que cita uma fonte próxima dos duques, o príncipe William deverá mencionar o tema da escravatura no discurso desta quarta-feira à noite, durante um jantar oferecido pelo governador geral da Jamaica. "Kate e William beneficiam e são cúmplices porque estão posicionados numa posição de benefício dos nossos antepassados. E nós não estamos. O luxo e o estilo de vida que eles tiveram e continuam a ter, andando pelo mundo fora de graça, é o resultado do sangue, lágrimas e suor dos meus trisavós", afirma Opal Adisa, ativista de direitos humanos que participou nos protestos.