Matt Hancock, Secretário de Estado da Saúde no Reino Unido, já revelou que no país há 51 casos de pessoas infetadas com coronavírus, um número ainda pouco relevante comparado com os 90 mil confirmados em todo o mundo.
Contudo, uma vez que a rainha Isabel II tem já 93 anos, idade que está compreendida no grupo de maior risco de contração do COVID-19 (a partir dos 70 anos), a prevenção é palavra-chave. E é por isso que durante a cerimónia de distinção de Harry Billinge e outras personalidade esta terça-feira, 3 de março, a monarca usou luvas brancas para colocar os distintivos da Ordem do Império Britânico ao peito.
A última vez que a rainha calçou luvas para uma cerimónia de entrega de honras foi há mais de 60 anos, mas a disseminação do coronavírus levou a que voltasse a recorrer às luvas.
Harry Billinge foi sapador da Royal Engineers e com apenas 18 anos entrou para o corpo do Exército Britânico. É como reconhecimento do percurso e por ter conseguido mais de 50 mil euros para a financiar o Memorial da Normandia Britânica, que o veterano que fez parte do chamado Dia D, a 6 de fevereiro de 1944, que marcou a reviravolta na Segunda Guerra Mundial, se tornou membro da Ordem do Império Britânico (MBE).
Na conta de Instagram da família real, Harry é citado depois de se pronunciar quanto à distinção: "Ainda estou muito chocado para pensar que tenho um MBE. Não mereço". Além de Harry Billinge, também St. Austell tornou-se MBE e a atriz Wendy Craig recebeu a distinção de Comendadora da Ordem do Império Britânico (CBE).
Apesar de o Palácio de Buckingham ter recusado comentar o facto de a rainha usar luvas na cerimónia, uma fonte revelou ao jornal "Mirror" que "a equipa da rainha e do palácio seguiria os conselhos do governo". Além de usar as luvas durante as nomeações para a Ordem, Isabel II usou-as para apertar a mão a várias pessoas presentes no Palácio de Buckingham.