Sérgio Rossi alega ter sido agredido pela ex-namorada, Ana Rita, de 31 anos, que também apresentou queixa contra o cantor. Ambos alegam terem sido agredidos, sendo que Ana Rita apresentou primeiro queixa, a 7 de julho, e Sérgio Rossi fê-lo cerca de dois dias depois, na PSP de Campo Maior.

O ex-casal, que viveu uma relação de quatro anos, troca acusações de violência doméstica. No programa matutino "Dois às 10" da estação de Queluz de Baixo, José Orlando, agente do artista, revelou as alegadas agressões. "O Sérgio já fez queixa-crime contra a ex-namorada, o que aconteceu é que o Sérgio desde há relativamente pouco tempo tem vindo a ser agredido, alegadamente, pela Ana. As provas estão documentadas em várias fotografias".

Em explicação à data da queixa realizada pelo cantor, o agente afirma que Sérgio Rossi não a queria fazer. "O Sérgio não queria fazer queixa nenhuma, mas viu-se obrigado a isso, porque foi aconselhado também". Sérgio Rossi, de 42 anos, deslocou-se a um hospital em Badajoz "por vergonha", refere citado no "Correio da Manhã".

O agente do artista refere ainda que Sérgio Rossi não queria que o caso viesse a público. "Esta notícia, inclusivamente a mim, apanhou-nos de surpresa". "O Sérgio é uma figura pública, se ele fosse a um hospital aqui, nacional, primeiro, teria de dar conhecimento às autoridades. Segundo, a imprensa iria logo saber. A preocupação do Sérgio foi defender-se a ele próprio e às pessoas envolvidas. Aliás, eu não sei como é que isto saiu para a imprensa, não foi da parte do Sérgio seguramente", disse José Orlando, em entrevista no programa da TVI, onde foi abordado o tema na secção da atualidade. "O Sérgio nunca quis que isto viesse a público", continuou.

Ana Rita, de 31 anos, ex-namorada do cantor, alega ser ela a vítima de violência doméstica e apresentou queixa contra o cantor, a 7 de julho, na Lourinhã. No depoimento por escrito, a representante legal de Ana Rita menciona que a mesma "se considera vítima, tendo já levado a cabo a respetiva queixa-crime, e já efetuado o respetivo exame médico". "Quanto ao demais será tratado em sede própria, não hesitando a minha constituinte em defender os seus interesses pugnando pela verdade e justiça", citada pelo "CM".

A violência doméstica é crime público e pode ser denunciado por qualquer pessoa.

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  • 800 202 148 (7 dias por semana, 24 horas por dia)
  • violencia@cig.gov.pt
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