Na quinta-feira, 13 de fevereiro, o artista foi convidado do programa de Manuel Luís Goucha, no qual falou abertamente sobre a polémica e de como isso afetou a sua carreira. No verão de 2024, depois de uma relação de quatro anos, a ex-namorada de Sérgio Rossi, Ana Rita Fernandes, apresentou queixa de violência doméstica contra o cantor português. Dois dias depois, na PSP de Campo Maior, Sérgio Rossi faz o mesmo. 

No programa da TVI, o cantor garantiu que nunca foi um homem violento, mas que “não há sempre momentos bons” nas relações amorosas e que há momentos em que se “eleva a voz” e que se dizem “coisas feias”. No entanto, Sérgio Rossi disse que essas atitudes aconteceram de “parte a parte” e que nunca foi pessoa de “levantar um dedo”. 

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No que diz respeito às duas queixas-crime, Sérgio Rossi revelou que as “coisas foram feitas muito de cabeça quente” e que “o ciúme [mais da parte da ex-companheira] consegue ser pior que uma arma de fogo”. “Eu tenho a minha consciência tranquila. Eu mostrei ao meu advogado o que tinha, e ele disse que eu tinha de fazer queixa. Tinha muitas marcas físicas”, contou ao apresentador. 

“Falei com o meu advogado e ele disse-me que eu tinha de fazer queixa, que eu tinha de ir a um hospital, para a situação ter um ponto de equilíbrio. E foi o que eu fiz. Fui a Espanha para ninguém me conhecer, tentar fazer numa clínica privada e tentar até à última resolver as coisas de uma forma pacífica”, acrescentou. 

Apesar de ter receio que a sua carreira ficasse melindrada devido à polémica que enfrentava, Sérgio Rossi revelou que o efeito foi exatamente o oposto. “De duas ou três mil pessoas, passei a ter cinco mil ou seis mil pessoas nos meus concertos. Comecei a ter muita gente. As pessoas observaram a situação, da forma como saíram as notícias, e eu nunca quis falar sobre isto, sempre me mantive mais emocional, não tão cerebral como a outra parte”, confessou o cantor. 

O sobrinho de Ágata revelou ainda que, apesar de agora não se conseguirem ver as marcas físicas, o seu coração continua a ter “as marcas lá dentro”, que tem vindo a tratar com recurso a terapia, e que a sua atual namorada foi uma das pessoas que o aconselhou a fazê-lo. 

“Tenho uma pessoa que me levantou como homem, que eu já conhecia há algum tempo. Uma pessoa que quer estar longe dos holofotes e nem sequer quer ser vista. Ela encontrou-me num penhasco. Ela agarrou em mim, levantou-me e acreditou. Disse que eu precisava urgentemente de fazer terapia”, explicou Sérgio Rossi. 

Em conversa com Manuel Luís Goucha, o cantor revelou ainda que a sua profissão é, na grande maioria das vezes, um problema nas suas relações amorosas. E que, na sua ex-relação, pode não ter conseguido dar a segurança emocional necessária a Ana Rita Fernandes. 

Em julho de 2024, Ana Rita Fernandes apresentou queixa de violência doméstica contra Sérgio Rossi, depois de ser analisada pelos especialistas do Gabinete de Medicinal Legal e Forense. Foram-lhe detetados hematomas nos braços e nas pernas, segundo revelou a “TV Guia”. Apenas dois dias depois, o cantor foi também apresentar queixa, dizendo ser ele a vítima de violência doméstica. 

Ainda de acordo com a revista, Sérgio Rossi terá já um historial de situações de violência doméstica. Em 2019, terá já tido comportamentos violentos com a ex-namorada, Ana Vietes. Segundo foi público na altura, o artista terá descoberto uma traição e terá expulsado a namorada de casa, atirando-lhe os objetos pela janela