Ameaça Vegetal é o novo restaurante do chef Diogo Noronha, que funciona exclusivamente através de take away e delivery, em parceria com a Uber Eats e o coletivo FoodRiders. Se gosta de opções sustentáveis de base vegetal e flexitarianas, então está no sítio certo.
Para além das sopas e pratos principais que se comprometem a atrair consumidores de produtos de origem animal, as sobremesas também foram pensadas para dar um toque extra ao final da refeição.
A MAGG experimentou alguns pratos confecionados pelo chef do Ameaça Vegetal e destaca a combinação de sabores que, para Diogo Noronha, é a chave para manter a tradição gastronómica aliada a uma alimentação sustentável. "As pessoas têm de fazer uma transição para mudar a sua dieta. Por isso, apresentamos propostas interessantes, que combinam sabores diferentes", começa por dizer, em conferência de imprensa.
Para começar, sugerimos a sopa de batata doce com gengibre (6,80€) e para prato principal pode experimentar uma mistura de beterrabas assadas, tofu, molho de ervas frescas e crocantes de sementes (9,76€). A sobremesa, como não podia deixar de ser, tem de ter o chocolate como elemento principal. Por isso, nada melhor do que optar pelo bolo de avelã acompanhado por mousse de chocolate e abacaxi em calda de especiarias (6,71€).
Entre as propostas de sanduíches, servidas em focaccia de fermentação natural, há a de couve flor assada, de beringela em tempura, de ostras empanadas e de bacalhau em polme. A escolha pode substituir o prato principal e está entre os valores de 8,55€ e 18,30€.
Com a variada oferta criada pelo chef Diogo Noronha, um dos propósitos do seu projeto também é criar parcerias com pequenos produtores. "O objetivo é criar parcerias fortes com pequenos produtores locais, com produtos o mais biológico possível e boa qualidade", acrescentou durante a apresentação do restaurante virtual.
Percorra a galeria para conhecer o menu do restaurante.
O que é o coletivo FoodRiders?
A primeira cozinha do Foodriders fica na Penha de França, onde o Ameaça Vegetal também está disponível para take away. O conceito do coletivo junta vários profissionais da restauração, cujo co-fundador é o próprio Diogo Noronha. Um outro projeto que faz parte do FoodRiders é o restaurante Las Gringas, de Damian Irizarry e Marta Fea.
Agora, o objetivo do coletivo é continuar a crescer e fazer com que os projetos a ele associados cheguem a novas fronteiras. Um bom exemplo é a intenção de criar o espaço físico para o Ameaça Vegetal, que para já está focado em ser um restaurante virtual, bem como criar uma carrinha de street food para chegar a mais público.
Diogo Noronha já passou por restaurantes como o Casa de Pasto ou o Pedro e o Lobo. A sua carreira começou em Nova Iorque, onde trabalhou no Per Se, do chef Thomas Keller, galardoado com três estrelas Michelin.