Para Olivier, um restaurante já há muito que deixou só de ser um sítio onde as pessoas vão comer. Para o chef, o entretenimento é tão importante como o sal de cada prato e é por isso que já ninguém espera menos do que uma festa de cada vez que escolhe um dos seus restaurantes para a próxima refeição. Até mesmo quando esse restaurante não existe. Confuso?
No final de janeiro, o chef abriu aquele que é o primeiro restaurante virtual do País, uma vez que o Savage apenas está disponível para pedidos feitos através da Uber Eats. Ou estava. Até ao final de maio, o restaurante passa de virtual a físico e ocupa um palacete bem no centro de Lisboa.
O antigo Petit Palais, no Palacete Medeiros e Almeida, na Rua Rosa Araújo, em Lisboa, passa a ser morada do Savage Palace Takeover Pop Up, um nome que de tão comprido precisa de ser desconstruído. Savage é o nome do restaurante, Palace Takeover porque — literalmente — veio ocupar um palacete que Olivier comprou com a ideia de ser um clube exclusivo mas que em breve vai passar a hotel, e Pop Up porque esta ocupação termina no final de maio.
Até lá, tudo o que até aqui pedia através da aplicação para comer em casa, pode agora ser servido à mesa. É o caso do burrito de 400 gramas feito com tortilha de trigo, arroz, cachaço de porco, molho barbecue, alface iceberg, couve roxa, agrião, batata palha, abacaxi, guacamole, pico de galo e maionese de bacon. Ou dos tacos, com destaque para o Shrimp Tropicália, com camarão, maionese de wasabi, alface iceberg, couve roxa, agrião, guacamole, pico de galo e manga picada.
Neste pop up, acredita-se que as mãos são para comer e não para mexer no dinheiro e, por isso, o conceito é completamente cashless. Os pagamentos são feitos através de MbWay ou cartão bancário.
O restaurante está aberto todos os dias (fecha apenas ao domingo) e até dia 13 de abril, oferece-se uma sobremesa – seja um popcorn taco, um churro ou sundae de copo – na compra de um burrito ou de um prensado, sempre entre as 12 e as 16 horas.