Quando o terceiro filho de Scott Eveloff e da mulher nasceu, os pais perceberam logo que algo não estava bem. Foram precisos quatro meses para o diagnóstico de Andrew, o bebé, chegar: atrofia muscular espinhal tipo 1, uma patologia letal nos primeiros dois anos, que levaram os médicos a dar um ano de vida à criança.

Os pais, tendo noção do estado terminal do filho, decidiram remover o tubo de alimentação para causar menos sofrimento ao bebé no tempo que lhe restava.

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Ambos médicos — Scott Eveloff é cardiologista e especialista em cuidados críticos, e a mulher é pediatra —, foi especialmente difícil para este casal norte-americano aceitar a doença do filho. "Agora, estávamos a experimentar doenças do outro lado", recordou o pai de Andrew num testemunho ao "Metro". Conscientes de que o filho provavelmente não sobreviveria, começaram até a planear o funeral — mas Andrew lutou contra as probabilidades e sobreviveu.

Aos 13 anos, sofreu a primeira convulsão enquanto estava no parque temático Disneyland da Flórida, nos Estados Unidos, e foi o pai que assumiu a reanimação cardiorrespiratória fo filho enquanto esperava por ajuda. De acordo com Scott Eveloff , Andrew saiu daquela situação “com tanta personalidade e perspicácia como sempre demonstrou”.

Mais tarde, o rapaz foi diagnosticado com distrofia muscular congénita, cuja esperança de vida é de 10 a 30 anos, mas mesmo assim, Andrew aproveitou a vida da melhor maneira. Foi à escola, viajou, fez piqueniques, assistiu a jogos de basebol e futebol, porque tudo o que ele queria era ser tratado como uma criança normal, como os seus irmãos.

Dois anos antes da morte de Andrew, o pai conseguiu levá-lo a Nova Iorque para conhecer o elenco de “Lei & Ordem: Unidade Especial”. Scott Eveloff contou que o filho fez o elenco rir imenso e que essa é uma memória que guardará para toda a vida.

Andrew acabou o ensino secundário e sonhava ser jornalista. Nos últimos meses da sua vida, Andrew tinha um grande abcesso a formar-se no seu peito que não foi detetado. Acabou por morrer na noite de passagem de ano de 2016, aos 24 anos.

Passados seis anos da sua morte, o pai recorda a vida do filho como uma grande lição de vida. "Embora o meu filho já não esteja aqui, ele estabeleceu a fasquia para a minha família e para mim para viver a vida o mais plenamente possível. Apreciar a vida, com a perspectiva adequada sobre ela", disse Scott Eveloff.

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