O contexto atual de pandemia e o ensino online está a potenciar a desmotivação dos estudantes portugueses. Especialistas não acreditam que a falta de material seja o fator principal de desinteresse.
O calendário escolar sofreu alterações e os exames vão passar para julho e setembro, atrasando assim dois meses o fim do período de exames. O que não mudou foi o regime de faltas, que mesmo à distância carece de justificação dos pais.
Com o regresso do ensino à distância, o cyberbullying pode acentuar-se, por isso a Polícia de Segurança Pública deixa várias recomendações: proteger os dados pessoais, ter cuidado com a instalação de programas e pedidos de amizade.
No mesmo dia em que o governo anunciou a interrupção lectiva de duas semanas, o ministério de Educação pediu às escolas portuguesas para começarem a preparar o regresso ao ensino à distância.
Especialista alerta para o facto de o burnout ser uma patologia do foro mental que, quando não é tratada, pode conduzir a doenças mais graves como depressão e ansiedade.
Os resultados de um estudo da DECO sobre o ensino à distância do 1.º ciclo do ensino básico revelaram a insatisfação dos pais portugueses em relação a este método.
O arranque do projeto de ensino à distância coincidiu com o programa de Cristina Ferreira e não só o superou, como conseguiu o quarto lugar no top dos mais vistos do dia.
O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira, 9 de abril, que as aulas vão continuar à distância e com apoio da Telescola e apresentou as novas datas dos exames nacionais de acesso ao ensino superior.
A Telescola era exibida nos dias úteis, das 14 às 19 horas – numa altura em que havia apenas mil crianças matriculadas na escola, mas onde toda a população começava a ter acesso à televisão.