Felipe Melo foi condenado por assassinar a tiro uma mulher com o filho ao colo no Brasil em 2009. Estava em fuga desde então e foi detido esta sexta-feira, 6 de janeiro, em Portugal.
O juiz considerou que os três agentes tiveram responsabilidade na morte do cidadão ucraniano nas instalações do SEF e que a forma como ele foi tratado lhe provocaria dores e dificuldades respiratórias.
O Ministério Público deixou cair a acusação de homicídio qualificado. Apesar disso, os três inspetores do SEF arriscam penas que podem chegar aos 16 anos de prisão.
Estas mulheres terão feito vários contactos enquanto aguardavam a aprovação do pedido de asilos. SEF acredita que terão sido direcionadas para outros locais por redes criminosas de tráfico humano.
O contrato de trabalho foi rescindido pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses depois de o médico ter incorrido numa "clara violação do contrato estabelecido". Mas está elegível no concurso que decorre atualmente.
PJ descobriu que os três agentes faziam parte de um grupo no Telegram no qual um dos arguidos tentou saber quantas câmaras de vigilância estavam a funcionar no dia da morte de Ihor Homenyuk.
Na sequência das declarações do diretor nacional da PSP (que referiu a hipótese de se fundir a PSP e o SEF), Eduardo Cabrita frisa que estas matérias "não são anunciadas por diretores de Polícia".
Caso sejam detetados comentários racistas, xenófobos ou que promovam outro qualquer tipo de discriminação, a inspetora-geral da Administração Interna diz que estes têm de ser "sancionados a nível disciplinar".