Desde que foi votada ao desprezo por Hollywood, Katherine Heigl tem tentado regressar à ribalta, quer no cinema, quer na televisão. Em 2021, essa tentativa acontece na Netflix, na série "As Inseparáveis". A atriz de 42 anos, que na década de 2000 era uma das estrelas de "Anatomia de Grey" e protagonista de várias comédias românticas, foi cancelada pela indústria do entretenimento depois de uma infame entrevista à revista "Vanity Fair", em 2008.

Heigl, que se queixou dos papéis de boazinha que desempenhava tanto na TV como no cinema, foi rotulada de "difícil" e, resumindo e baralhando, a sua carreira nunca mais foi a mesma. Mas deixemos o passado no passado e foquemo-nos em "As Inseparáveis".

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A série, que já está disponível na Netflix, é o antídoto ideal para os filmes e séries românticas alusivas ao Dia dos Namorados. Em vez de celebrar o amor heterossexual, celebra a amizade heterossexual. Não é uma obra prima (tem uma avaliação de 48% no site Rotten Tomatoes) mas, também, nesta altura do campeonato, quem é que está para puxar pela cabeça?

Vamos à história.

A série, baseada no romance homónimo de Kristin Hannah, conta a história da amizade entre Tully Hart (Katherine Heigl) e Kate Mularkey (Sarah Chalke). Uma é a fixe, mas fria e com um passado traumático, a outra é a nerd transformada em fada do lar, com uma vida familiar estável.

"As Inseparáveis" faz uma viagem ao longo de 30 anos de amizade, mostrando vários momentos da vida das duas mulheres. A história desta amizade começa em 1974, quando Tully, na altura com 14 anos, se muda para Firefly Lane (nome original da série) e faz amizade com a tímida Kate. Em plena adolescência, as duas raparigas vivem todos os traumas e momentos marcantes dessa fase da vida. A série continua em fast foward, mostrando as protagonistas na universidade, no início de carreira, a casarem, a terem relações falhadas e a lidarem com divórcio, com a chegada do 40 e a menopausa.

Pelo meio há ainda um romance de Tully com um homem muito mais novo, o regresso de Kate ao mercado de trabalho e muitos (mas mesmo muitos) looks extravagantes nos flashbacks dos anos 80.

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