Dois navios encalhados no Ártico com toda a tripulação encurralada no meio do oceano. A tempestade, o frio e o gelo colocam à prova a capacidade de sobrevivência dos 128 membros da expedição. Podia ser o enredo de uma sequela de "Titanic", mas não é. Aqui não há uma história de amor proibido, colares de diamantes deitados ao mar e muito menos uma porta enorme onde só cabia uma pessoa — não, James Cameron, ainda não te perdoámos esta. Mesmo 20 anos depois.
"The Terror" é a nova série da AMC inspirada em factos reais e baseada no livro do mesmo nome, do autor Dan Simmons. A trama acompanha a perigosa expedição da Marinha Real Britânica que, depois de ficar presa no gelo do Ártico, é obrigada não só a sobreviver às condições extremas e à falta de recursos, como também a uma força misteriosa que parece estar a matar os membros da tripulação.
A série estreia a 26 de março nos EUA (em Portugal só deve chegar na primavera, segundo a versão portuguesa da site da AMC). Apesar do aparente entusiasmo pelo que aí vem — na imprensa norte-americana não faltam artigos de antecipação —, para já ainda se sabem poucos pormenores sobre a série. A MAGG mostra-lhe tudo o que conseguiu encontrar.
— "The Terror" terá dez episódios — com duração de uma hora cada e terá Ridley Scott como realizador. O britânico nomeado para quatro Óscares fez filmes como “Alien — O 8.º Passageiro”, “Gladiador” e, mais recentemente, “Perdido em Marte”. Na televisão, realizou sobretudo séries e documentários de ficção científica;
— Vai dizer várias vezes "eu conheço esta cara de algum lado". O elenco conta com nomes bem conhecidos como Jared Harris ("The Crown"; "Mad Men"), Cíarán Hindis e Tobias Menzies ("A Guerra dos Tronos"), Adam Nagaitis ("As Sufragistas"), Paul Ready ("Cuffs"), Ian Hart ("À Procura do Terra do Nunca") e Tristan Gravelle ("Mr. Selfridge");
— A série terá "Lost" como influência, segundo a revista norte-americana "From the Gravepine". Além do horror da história, há ainda a componente fantástica através de um predador misterioso que vai atacando as personagens uma a uma. A ideia é "personificar o horror da escuridão e dos meses de clausura a que todos os tripulantes estiveram sujeitos durante meses", segundo o autor do livro.