Esta é mais uma história a nascer de uma dieta. Duarte Guerra Pinto começou a comer melhor aos 35 anos, altura em que também começou a fazer surf. Mas não era só fazer surf de vez em quando. "De repente, dava por mim a fazer entre quatro a cinco horas por dia", conta à MAGG.

Ainda hoje, o surf faz parte da sua rotina diária e foram, aliás, os surfistas as primeiras cobaias a ter direito a provar o produto que nasceu desta vontade de ser mais saudável.

"Comecei a usar batata doce em vez de batata normal no meu dia a dia e lembrei-de de a usar para fazer umas batatas fritas mais saudáveis do que as que existem no mercado", refere.

Estudou o mercado bem a fundo e juntou num só produto o cunho português, com a sabedoria de quem usa batata doce muito antes de ter o rótulo de saudável. Para isso, contratou uma chef peruana — no Peru, a batata é semeada há mais de oito mil anos, onde existem em mais de quatro mil variedades — e juntou os melhores ingredientes nacionais: batata doce de Aljezur, sal de Tavira e alecrim do Oeste.

Spall's
Spall's

Cada saco de 100 gramas — pensado mais para o consumo familiar — tem três tipos de batata doce, a normal, a amarela e a roxa. Custam 2,20€.

O corte é super fino, o que exige uma temperatura mais baixa na fritura que, por sua vez, é feita em óleo vegetal de alto teor oleico, que suporta temperaturas elevadas sem comprometer o produto. É que Duarte até ao Instituto Ricardo Jorge recorreu para que tudo isto fosse analisado ao pormenor.

E se os seus amigos surfistas foram os seus primeiros clientes, agora já é possível encontrar estas batatas especiais em lojas gourmet, mercearias de bairro e em restaurantes como O Botanista, GreenBeans, Wind Surf Café, Do Alentejo com amor e, mais recentemente, também no mexicano Paco Bigodes — adivinhe com que vem acompanhado o guacamole?