Já nos basta ter de enfrentar o facto de continuarmos confinados em casa dia após dia, quanto mais fazer treinos com uma série de burpees, seguidos de agachamentos, que causam sofrimento e uma cara que mete dó. Contudo, temos de continuar ativos, precisamente porque os dias são passados entre viagens curtas da cama para a cozinha, da cozinha para a secretária e daí para o sofá. Como mudar isso sem esforço? A resposta pode estar na dança.
Usar a dança para treinar tornou-se uma das maiores tendências dos últimos tempos, em parte porque duas das maiores influenciadoras do fitness, MadFit e Pamela Reif, partilham inúmeros vídeos com faixas de dança para queimar calorias. Mas também porque as danças do Tik Tok trouxeram uma enorme vontade de apostar na modalidade.
Existem várias consequências do sedentarismo, entre as quais dor crónica — devido às más posições durante o trabalho —, perda de massa muscular e estados de ansiedade, que podem (e devem) ser contrariados. Isto porque a atividade física é um dos principais mandamentos para prevenir o streese e o desenvolvimento da síndrome de burnout (forma de depressão associada ao trabalho).
Como conciliar então o exercício físico com o trabalho? "Se tenho um horário fixo, devo estabelecer os meus objetivos, trabalhar neles e depois parar e entrar na outra dimensão da vida a que me quero dedicar agora", sugeriu a psicóloga Cassiana Tavares numa entrevista à MAGG.
E não há melhor forma de quebrar um dia intenso de trabalho do que dançar (já que não podemos seguir para um bar ou discoteca).
Entre três a 20 minutos, transforme o centro da sala numa pista de dança e gaste calorias quase sem dar por isso. Os treinos de dança permitem trabalhar várias partes do corpo, até os abdominais por mais incrível que pareça, mesmo sem ter de ficar de barriga para cima num tapete.
Já tem o equipamento colocado?