A bebé Aya nasceu debaixo dos escombros do sismo que atingiu a Turquia e a Síria, a 6 de fevereiro, e foi resgatada 10 horas depois do sismo ter ocorrido, ainda ligada à mãe pelo cordão umbilical. Depois de várias pessoas interessadas em adotar Aya, a bebé já sofreu três tentativas de rapto, tendo sido levada para uma “localização segura” pelas autoridades de saúde.

Christian Atsu. Ex-jogador do FC Porto encontrado sem vida debaixo dos escombros do sismo na Turquia
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Vários grupos tentaram raptar a bebé, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, por razões financeiras, já que o seu caso foi conhecido internacionalmente. Já organizações tinham oferecido dinheiro para adotar Aya, antes das tentativas de rapto.

A última tentativa ocorreu na segunda-feira, 13 de fevereiro, por homens armados que entraram no Hospital Cihan, onde a bebé continua internada, tendo agredido pessoal médico, conforme escreve o "Expresso". Estes pertenciam à milícia turca Sultan Murad Brigade e pretendiam entregar Aya a pessoas ligadas ao governo sírio “em troca de altíssimas somas de dinheiro”, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. A mãe da bebé morreu momentos depois de dar à luz sob os escombros de um prédio que colapsou com o sismo que já matou mais de 46 mil pessoas, bem como o pai e quatro irmãos. Saleh al-Badran, o seu tio-avô, tenciona adotá-la, assim que esta tiver alta do hospital, conforme escreve o “The Guardian”.

Enquanto não tiver alta, Aya continua aos cuidados de Khalid Attiah, diretor do hospital, que apesar de já ter recebido dezenas de chamadas de voluntários para a adotar, não vai autorizar. "Não vou autorizar que ninguém a adote neste momento. Até que a família distante regresse, vou cuidar dela como se fosse minha", afirmou Khalid, que tem uma filha de quatro meses e cuja mulher está a amamentar a bebé.

Quando sair do hospital, a bebé ficará com o seu tio-avô, diz o jornal britânico "The Guardian".

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