Julia Faustyna, jovem alemã de 21 anos que acredita ser Maddie McCann, a criança que desapareceu em 2007 no Algarve, quer fazer um teste de ADN para confirmar a sua identidade e revela ter sido abusada sexualmente desde os 8 anos.
Julia começou a colocar a hipótese de ser adotada na adolescência e decidiu pesquisar sobre crianças desaparecidas, contou à CMTV. “Eu estava a fazer uma pesquisa no Google, sobre crianças desaparecidas, que pudessem ter a minha idade ou semelhante. Só a Madeleine se encaixou. Comecei a pensar nisso, apercebi-me de que eu podia ser ela”.
A jovem revelou ter falado com alguém da família de Maddie McCann, mas pensa ter sido falso. “Foi um primo, mas acho que era falso, não é da família”. No entanto, está convencida de que falou com o irmão da menina. “Mas há uns dias falei com um rapaz durante dois dias. Tenho quase a certeza que é o irmão da Madeleine. Ele fez-me uma pergunta que foi ‘diz-me, o teu namorado trata-te bem?’, e foi muito carinhoso”.
Julia Faustyna, que viralizou nas redes sociais e que já conta com 384 mil seguidores no Instagram, demonstra ter semelhanças físicas com a criança desaparecida, como a mancha no olho. No entanto, a sua marca já não é tão visível e foi desaparecendo ao longo dos anos. “Sei que tenho alguma coisa no olho, uma marca, mas está a desaparecer. As pessoas têm de olhar com atenção para ver”.
Quanto aos abusos sexuais que diz ter sofrido desde os 8 anos, a jovem alemã conta que o abusador é semelhante ao retrato-robô da polícia relacionado com o caso de Maddie. “Eu conheço esta pessoa e vou sempre reconhecer esta cara. É ele. É o Peter. Tenho a certeza que esta é a cara dele. Acho que posso ser Madeleine, mas não tenho 100% de certeza sem o teste de ADN. Mas sobre este retrato-robô, tenho a certeza que é ele”.
Apesar destas evidências, Julia, de 21 anos, desvaloriza a discrepância de idades com Maddie que, caso esteja viva, terá 19 anos, conforme escreveu o “Jornal de Notícias”.
Maddie McCann desapareceu, em 2007, do apartamento onde passava férias com a família, no Algarve, o principal suspeito, Christian Brueckner, do rapto e suposta morte da menina, foi detido pela polícia alemã.