No Facebook e no Instagram, já não precisará de ser uma celebridade para ter o distintivo azul ao lado do seu nome. Segundo a Meta, que detém estas redes sociais, basta abrir os cordões à bolsa, já que, este domingo, 19 de fevereiro, a empresa anunciou que vai permitir que os utilizadores tenham a conta verificada mediante pagamento de uma subscrição, tal como o Twitter fez, no passado mês de dezembro.
O anúncio chegou através do recém-lançado “broadcast channel” (canal de transmissão, em português), a nova ferramenta do Instagram, que se assemelha ao Telegram. Além do distintivo azul, este novo serviço "permite verificar a sua conta com uma proteção extra", assim como "obter proteção extra contra a falsificação de identidade e ter acesso direto ao apoio ao cliente", explica o CEO da Meta, Mark Zuckerberg.
A par destas mudanças que visam aumentar o grau de segurança das plataformas, a empresa revelou ainda que este serviço vai fazer com que os subscritores tenham “visibilidade e alcance aumentados” nas redes sociais, avança o "Business Insider". Isto fará, essencialmente, com que os utilizadores apareceram mais frequentemente nas pesquisas e recomendações feitas a outras contas.
Quanto é que isto vai custar aos aderentes? Bom, a subscrição tem um valor mensal de 11,99 dólares (o equivalente a 11,22€) se for comprada diretamente no site. Se comprarem pela loja da Apple, por exemplo, os utilizadores terão de pagar mais, já que esta empresa fica com 30% do valor das compras, segundo o "Expresso". Isto significa que os fãs da marca da maçã terão de pagar 14,99 dólares (o equivalente a 14,03€) para usufruírem do serviço.
Mas calma, porque ainda não está prevista uma data para chegar a Portugal. Segundo Mark Zuckerberg, o Meta Verified ainda vai entrar numa fase de testes, que começa já a partir da próxima semana. Os países contemplados para esta fase de testagem são a Austrália e a Nova Zelândia – e, eventualmente, a lista ficará maior.