Desde o início da pandemia registaram-se um total de 45.182 crianças infetadas com o novo coronavírus. Os dados desta segunda-feira, 22 de março, mostram que na última semana, que coincidiu com a reabertura das creches, pré-escolar e escolas do 1.º ciclo, registaram-se apenas mais 151 casos (0,37%) em crianças, escreve o "Diário de Notícias". No mesmo período, a restante população registou um acréscimo maior (0,40%).

Durante a primeira semana de regresso ao ensino presencial, foram testados 82 mil professores e trabalhadores não docentes e destes, apenas 80 testaram positivo para a COVID-19 — o que mostra que a taxa de positividade foi inferior a 0,1%, refere o Ministério da Educação.

AstraZeneca pode ter usado dados desatualizados no ensaio nos Estados Unidos
AstraZeneca pode ter usado dados desatualizados no ensaio nos Estados Unidos
Ver artigo

A campanha de testagem nas escolas arrancou na passada terça-feira, 16 de março, e este fim de semana terá início o processo de vacinação na população escolar, depois desta ter sido adiada devido à suspensão temporária da vacina da AstraZeneca.

As estimativas apontam para que este fim de semana 78.700 professores, educadores e funcionários do pré-escolar e 1.º ciclo de escolas públicas e privadas sejam vacinados, noticia o "Jornal de Notícias". De modo a não interferir com o período de aulas, a vacinação decorrerá apenas aos fins de semana e o primeiro grupo é imunizado já este sábado, 27 de março, e domingo, 28. A próxima data confirmada é a do fim de semana após a Páscoa, 10 e 11 de abril, e, caso o grupo não fique todo vacinado nestes dias, a vacinação estende-se ao fim de semana de17 e 18 de abril. O grupo de trabalho que coordena o processo de vacinação contra a COVID-19 em Portugal pretende vacinar perto de 280 mil professores e funcionários até meados de abril.

De acordo com o grupo de trabalho, a vacinação irá decorrer em três locais possíveis: "nos centros de saúde, nos concelhos com universos de vacinação inferior a 250 pessoas; nos agrupamentos escolares", onde o número de profissionais a vacinar varia entre 250 e 500, e nos centros de vacinação, quando o número for superior a 500, escreve o "JN".