Marta Leal, de 14 anos, é natural de Marinhais, Salvaterra de Magos, e está numa dura batalha contra o cancro. A jovem, que foi diagnosticada com um osteossarcoma no fémur em 2016, está agora a lutar contra um novo tumor, desta vez no pulmão. A notícia chega apenas um ano depois de a família ter sofrido a perda do irmão de Marta, Tomás, que também foi vítima da doença.
A jovem está atualmente na Clínica Navarra, em Madrid, Espanha, à qual os pais recorreram em busca de tratamentos alternativos. Em Portugal, a solução proposta pelos médicos era a amputação da perna, mas a família optou por procurar outras opções num hospital privado em Espanha.
"A Marta é uma menina muito corajosa, é uma lutadora. É muito forte psicologicamente, mas foi-se um pouco abaixo com esta recaída", afirmou o pai da menina, José Luís Leal, citado pelo "Correio da Manhã", acrescentando que "a solução será uma cirurgia de urgência já na próxima semana em Madrid".
Nas redes sociais, a família está a pedir ajuda financiera de várias formas, que vão de caminhadas a rifas, passando por eventos, donativos e a lista continua. "Enquanto nos disserem que há possibilidade de tratamento, nunca desistiremos", frisa, acrescentando que foi Marta que lhes deu força aquando da morte de Tomás.
Marta Leal, que é uma aluna de excelência, é também embaixadora do Clube do Mar do Agrupamento de Escolas de Marinhais, no âmbito do programa Eco-Escolas e é adepta fervorosa do Benfica. "Os projetos em que estava empenhada ficam adiados, como as aulas de piano e artes. Para ela, é uma frustração", contou o pai.
Tomás Leal, o irmão de Marta, morreu a 16 de maio de 2023, aos 8 anos. Foi diagnosticado com um osteossarcoma na tíbia em 2019 e também foi tratado em Madrid. Enquanto continua a lidar com a perda, a família também está focada no tratamento da jovem, por quem a comunidade continua a unir-se para a ajudar.
Os donativos podem ser feitos através do IBAN PT50 0035 0705 0001 6774 23064, em nome de Marta Leal, pelos Mbway 914 261 402 (pai) ou 917 945 571 (mãe) ou através da angariação de fundos que a família criou, diz o "Rede Regional".