Constança Braddell, a jovem de 24 anos que sofre de fibrose quística, continua internada nos cuidados intensivos com prognóstico "grave e pouco esclarecedor". A família anunciou este sábado, 3 de julho, que Constança foi internada e que a situação era "de extrema gravidade". Entretanto, a irmã, Vera Salvador Marques, fez uma atualização sobre o estado de saúde da jovem que sensibilizou o País.

Tudo começou com um pneumotórax (presença de ar na cavidade pleural que leva ao colapso total ou parcial do pulmão), que resultou no "agravamento do quadro clínico", disse a irmã de Constança à CMTV. "Ainda estão a ser apuradas as causas. Não se pode atribuir somente à fibrose quística. O prognóstico é grave e pouco esclarecedor. A equipa está a fazer o melhor possível", continuou Veral Salvador Marques.

A jovem de 24 anos está a ser acompanhada pela família nesta fase difícil que, admite a irmã, tem afetado "a parte emocional" de Constança. "Temos de resguardá-la para que isto tenha o melhor desfecho possível. Ela está a ser acompanhada pela sua médica pneumologista de referência. A meta ainda é muito longa", continuou.

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Vera Salvador Marques descartou ainda, para já, a possibilidade de o internamento de Constança Braddell estar relacionado com a toma do medicamento Kaftrio, que foi aprovado em março pelo Infarmed, após um forte apelo de Constança nas redes sociais para que a ajudassem a financiar o medicamento (na altura, não comparticipado em Portugal) que melhoraria a sua qualidade de vida. O País foi solidário e em 48 horas, após a publicação mediática, os donativos excederam o valor necessário (chegaram aos 203 mil euros de 192 mil euros que custava o tratamento Kaftrio).

Fibrose quística é uma doença genética associada a problemas pulmonares e nutricionais, mortal e incurável, daí a necessidade extrema do medicamento que permitiria Constança sobreviver, como disse no Instagram em março, alertando para o facto de as "negociações intermináveis para aprovação do financiamento do mesmo" pelo Infarmed estarem a condicionar a sua única oportunidade de prolongar a vida. "Eu posso viver, voltar a viver pois a situação moribunda na qual me encontro é tudo menos o que se espera para uma jovem de 24 anos com tantos sonhos adiados", escreveu no apelo.

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