A cantora norte-americana falou acerca da sua relação com a pornografia, que revela ter começado aos 11 anos. Hoje, considera a pornografia uma "desgraça" e acredita que a exposição constante a estes conteúdos "destruiu" o seu cérebro. Billie Eilish completa 20 anos no próximo sábado, dia 18 de dezembro.
Foi no programa de rádio "The Howard Stern Show" que a artista fez estas confissões, esta segunda-feira, dia 13 de dezembro. "Para ser honesta, eu costumava ver muita pornografia", explicou, acrescentando que começou ainda em criança, com 11 anos. Na altura, a pornografia fazia-a sentir-se "integrada" e acreditar que era "fixe", elaborou, garantindo que hoje se sente zangada por ter pensado que era aceitável consumir tanto conteúdo pornográfico.
"Sinto-me incrivelmente devastada por ter sido exposta a tanta pornografia", disse Billie, contando que chegou a ter pesadelos graças ao caráter "violento" e "abusivo" dos conteúdos. Ao discutir este vício da pornografia, a estrela pop condenou a decisão de consumir este conteúdo e expôs as consequências que tal trouxe à sua vida, como divulgou o “The Guardian”.
Contou que, nas primeiras vezes que teve relações sexuais, consentia certos comportamentos nos quais hoje não se revê. Explicou que não recusava certas ações que hoje entende que não eram boas. "Pensava que era suposto sentir-me atraída a esse tipo de coisas", argumentou em entrevista, na qual acrescentou que a fama tem dificultado a sua vida amorosa, tornando-se "difícil conhecer pessoas novas".
Na canção "Male Fantasy", presente no segundo álbum da cantora, "Happier Than Ever", a artista fala sobre estar sozinha em casa e utilizar a pornografia como distração, enquanto relembra um relacionamento falhado. A letra inclui a opinião de Eilish acerca de toda a representação inerente à pornografia. "Ela nunca estaria assim tão satisfeita. É uma fantasia masculina", canta.
Billie Eilish teve COVID-19. "Se não estivesse vacinada, acho que teria morrido"
Na mesma entrevista, Billie Eilish revelou que esteve infetada com COVID-19 em agosto e que se sentiu doente durante dois meses. "Eu quero deixar claro que estou bem por causa da vacina", sublinhou, exaltando a importância da inoculação. A artista crê que, devido ao estado "péssimo" em que se encontrava, foi a vacina o que a salvou. "Eu acho que teria morrido", garantiu. Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui.