
Para os apaixonados pela cozinha asiática, Lisboa prepara-se para dois jantares que prometem ser absolutamente imperdíveis, unindo a tradição, a criatividade e, claro, muito sabor. O palco? Nada mais nada menos que o SOI, o vibrante restaurante de street food asiática no Cais do Sodré, que convida todos os participantes a entrar numa viagem sensorial, onde a alma dos mercados de rua do Oriente se encontra com a precisão dos grandes mestres da culinária.
Desta maneira, nos dias 2 e 3 de julho, chefs amigos reúnem-se para dois jantares a quatro mãos que celebram as raízes da cozinha asiática com ingredientes portugueses e criatividade sem fronteiras. No primeiro jantar, Maurício Vale recebe Paulo Alves, do Praia no Parque, para um encontro de sabores e memórias intitulado "Quatro Mãos, Mil Sabores — um jantar de pontes e partilhas", cruzando assim as suas visões: Maurício inspirado na vibrante culinária tailandesa e Paulo na elegância da escola japonesa.
O menu de sete momentos (65€ por pessoa, sem bebidas) começa com vieiras, coco e citronela, seguido por pão ázimo de algas, atum e caviar e tagliatelle de lula dos Açores e Bulhão Pato. A fusão continua com lírio Kombujumi, cenoura e miso e gyosas de pato à Pequim com hoisin de morango, antes de culminar com rabo de Boi, beringela e gaeng curry e a clássica sobremesa tailandesa sweet mango sticky rice. O jantar está marcado para as 20h30, numa noite em que a comida promete ser a ponte entre estes dois mundos e duas formas de cozinhar.
Já no dia 3 de julho, o palco muda-se para o Ryoshi, também no Cais do Sodré, com dois turnos disponíveis (19h e 21h). Desta vez, Maurício Vale junta-se a Lucas Azevedo, chef do espaço, num jantar que pretende ser um verdadeiro manifesto gastronómico, com um menu partilhável (50€ por pessoa, bebidas não incluídas) que é o reflexo de duas cozinhas aparentemente opostas. No entanto, as técnicas dos dois chefs prometem ser profundamente complementares: a street food rebelde do SOI e o rigor japonês do Ryoshi.
A noite começa com mini black bun de pastrami burnt e kushiyaki de aipo com bola dengaku, seguido de entradas como salada de ostras com mini pepino chinês e sorvete de erva-limão e kafir, assim como a clássica poteto sarada com ovo ajitama e pele de carapau frito. Nos pratos principais, a ousadia continua com hambagu com maionese de caril e um intenso jungle curry de tamboril na robata com sticky rice. Já para a sobremesa, pode contar com uma fusão delicada: cheesecake de tofu e yuzu com lichia e crumble de pistácio.
Assim, estes dois jantares a quatro mãos querem ser a prova de que a comida pode ser tanto uma memória como uma autêntica viagem, em dois espaços que prometem ser tudo aquilo de que precisa para sentir que está noutro mundo. E se quiser conhecer o melhor da Ásia sem sair do Cais do Sodré, apresse-se a reservar uma mesa, uma vez que estes jantares só acontecem uma vez.