De acordo com o Barómetro da Saúde Oral da Ordem dos Médicos Dentistas, que estuda os hábitos, acessos e motivações da população quanto à saúde dentária, há neste momento mais de um milhão de portugueses sem qualquer dentição. De que modo podem os implantes dentários mudar este cenário?

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"São a solução mais próxima e mais fiável para substituir os dentes naturais", diz o médico dentista Bruno Queridinha. Estão, então, em causa "peças trabalhadas e preparadas para serem o mais compatíveis possível" com a restante boca.

Assim, "um implante dentário é utilizado para quando não há dentes", uma situação ainda bastante comum no panorama nacional. Em primeiro lugar, pela "questão dos recursos económicos", que faz com que exista a tendência de poupar na medicina dentária. "Poupa no imediato, mas deixam-se coisas urgentes por diagnosticar, o que vai implicar um investimento maior mais tarde e um tratamento que poderá ser mais invasivo", alerta o médico dentista da Malo Clinic.

Já o facto de existir, na perspetiva deste profissional, "alguma falta de informação", acaba por "provocar uma desvalorização da saúde oral". "Ainda há muito a ideia de que, se não dói, é porque está tudo bem. Há muitas perdas dentárias que resultam disso, como a evolução silenciosa de uma cárie ou uma doença periodontal", avisa.

Bruno Queridinha
Bruno Queridinha é médico dentista na MALO Clinic. créditos: DR

No caso do dente ser retirado "em urgência", o paciente realmente "fica sem a dor", não se preocupando em substituí-lo, por não valorizar "do ponto de vista da estética ou da funcionalidade". Esta ausência "muitas vezes não tem uma consequência no imediato", mas pode tê-las "a longo prazo".

Dificuldade de abertura da boca, no discurso ou na alimentação e dores de cabeça ou articulares são algumas das possíveis sequelas resultantes deste adiamento da resolução do problema, assim como explicou Bruno Queridinha, licenciado em Medicina Dentária. "São coisas de que não nos apercebemos no imediato, que vão acontecendo ao longo de meses", acrescenta.

Em que consistem os implantes dentários?

É aqui que entram os implantes dentários — pelo menos se assim o determinar a avaliação prévia geral requerida. Só depois do aval é que o paciente pode seguir para a colocação do(s) implante(s). "Não posso partir para substituir o dente sem fazer uma avaliação médica, sem perceber a forma como o paciente mastiga, como estão os tecidos e dentes à volta", reforça o médico.

E "cada caso tem as suas especificidades". Pode estar em causa a ausência de um ou mais dentes ou até da dentição total, pelo que é importante existir uma "adequação do plano de tratamento" após esta avaliação. Avançando para a colocação de um implante dentário, está em causa uma consulta de cerca de meia hora.

"O paciente senta-se, há uma explicação do tratamento, a colocação de anestesia local, a aplicação do implante e uma sutura no fim, que muitas vezes nem é necessária", explicita o médico dentista. "A colocação é rápida e o procedimento é cada vez mais simples", garante.

O objetivo é, segundo o profissional de 37 anos, "tornar o tratamento o mais rápido e o mais confortável possível". O implante que substitui o dente natural consiste num género de parafuso, que é a peça colocada dentro do osso sobre a qual será posta uma coroa, portanto, a parte que mastiga.

Embora o mais desejado seja sempre manter a dentição natural, nem sempre é possível. "Quando um paciente precisa de colocar implantes, é raro não o poder fazer", assegura Bruno Queridinha, reforçando que "estão sujeitos às mesmas circunstâncias que os dentes naturais" e que "têm uma taxa de sucesso muito elevada".

O valor deste procedimento depende de múltiplos fatores (como o local onde é realizado ou a zona onde há dentes em falta). No caso da Malo Clinic, como explicita a tabela de preços indicativa, uma consulta de avaliação de medicina dentária ronda os 120€ e uma consulta de controlo de implantes dentários os 95€.

A colocação de implantes dentários é "uma das formas mais seguras e eficazes de substituição dos dentes naturais", para o médico dentista Bruno Queridinha, que pretende "incitar as pessoas a procurar informação e o plano de tratamento adequado".

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