Depois de dois confrontos com Pedro Soá, um dos concorrentes mais polémicos da casa do “Big Brother”, é a vez de Ana Garcia Martins e Sónia se sentaram frente a frente. O momento acontece esta quarta-feira, 1 de julho, no Extra, ao final da tarde. A comentadora tem sido das vozes mais críticas em relação à concorrente que abandonou o programa depois de uma discussão agressiva com Noélia e de um comentário xenófobo sobre as brasileiras.

Em declarações à MAGG, A Pipoca Mais Doce explica que Sónia não teve razão alguma na discussão com Noélia e lança duras críticas à postura da mãe da concorrente – que na passada gala se insurgiu contra a concorrente algarvia.

“Acho que a mãe da Sónia não tinha razão nenhuma”, começou por dizer. “A Noélia nunca se referiu às netas delas. Quanto muito fez uma suposição e disse que se ela eventualmente tivesse filhos não tinha entrado. Mas estava a falar de filhos hipotéticos”. Ana Garcia Martins reitera que Noélia não estava a julgar Sónia como mãe, mas está apenas a pôr um cenário em cima da mesa caso tivesse efetivamente filhos.

“Da mesma forma quando ela diz ‘Não deixei ninguém a passar fome’, a única coisa que ela quer dizer é que não está preocupada com as pessoas lá fora que são crescidas, que se orientam sozinhas. Ninguém ficou dependente dela”. A comentadora acredita que Esperança, a mãe de Sónia, fez uma leitura errada e injusta de toda a situação – principalmente depois de ter comparado a morte do pai de Noélia com o entrar no programa e deixar os filhos cá fora.

“Acho que foi muito desagradável. Foi tocar num ponto bastante sensível para a Noélia. Felizmente que foi dito fora da casa. Não sei como teria sido a reação da Noélia [ao ter conhecimento destas palavras], mas sem dúvida que se soubesse seria muito afetada no jogo”, referiu. “No mínimo, para não usar outras palavras, foi muito deselegante aquilo que a mãe da Sónia fez”.

Ainda durante a gala, Ana Garcia Martins tentou chamar a atenção de Esperança para a leitura errada da situação. A comentadora também explicou, a certo ponto, que existia uma linha ténue entre o ser-se frontal, qualidade defendida pela mãe de Sónia, e a má criação. “A Sónia muitas vezes foi só mal criada. E como expliquei à mãe, a má criação não tem que ver exclusivamente com a forma como os nossos pais nos educam. Tem muito que ver com a nossa personalidade, os nossos valores, a forma como nos vamos desenvolvendo e encarando a vida”.

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Para a comentadora não há dúvidas de que Sónia teve comportamentos agressivos e de má criação dentro da casa. “Não podemos desculpar tudo sob o pretexto de que é frontalidade. Porque às vezes não é frontalidade, às vezes é só ser agressiva, é só ser desagradável, mal criada. E muitas vezes, a Sónia foi isso tudo”.

Este será, com certeza, um dos temas discutidos no Extra de hoje que vai contar com Ana Garcia Martins e Sónia, bem como Pedro Crispim e Marta Cardoso, com a mediação de Maria Botelho Moniz. No entanto, é possível que se fale de outras concorrentes como Iury ou Jéssica – criticadas pelas atitudes que tiveram no último domingo.

Iury, Jéssicas e as críticas dos concorrentes do Norte

No caso de Iury, e depois de Daniel Monteiro abandonar a casa, a concorrente mostrou-se triste mas para a comentadora a atitude causou alguma estranheza. “Acho que toda a gente estava à espera que ela apresentasse um ar um bocadinho mais sofrido com a saída do Daniel Monteiro”, explicou. “Ela nem sequer pestanejou. Não se lhe avistou uma lágrima. Pareceu-me não ficar muito incomodada. Pareceu-me um bocadinho fria, distante. Não sei se é ela novamente a incorporar o papel de ‘não somos namorados, não tenho de sofrer com isto, somos só amigos’”. Por isto isto, Iury é uma concorrente “difícil de ler” e espera-se agora que comece a jogar – e a inteirar-se mais no jogo – já que deixou de ter o apoio do concorrente que acabou por limitá-la.

Jéssica é outra concorrente que parece perdida no jogo. Diz que quer desistir, mas continua a permanecer no programa. Agora que está nomeada, Ana Garcia Martins acredita que a concorrente pode mesmo vir a desistir antes de domingo. “Acho que a Sónia preferiu sair do que ser expulsa. Acho que é mais difícil de se tolerar o não ser querido das pessoas cá fora. Acho que a Jéssica tem um bocadinho esse perfil, por isso acredito que prefira desistir do que ser expulsa – uma coisa muito possível de acontecer já no fim-de-semana”.

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Uma hipótese para que Jéssica esta semana esteja “desagrada, entediada e enjoada” talvez seja a permanência de Pedro Alves na casa. “Ela estava expetante que o Pedro saísse para ter uma justificação mais sólida para sair também. Acabou por ficar desiludida, pelo menos pareceu-me, quando ele não saiu”. Por estar sempre com pouca paciência e sem conseguir tolerar nada dentro da casa, a comentadora acrescenta que mais vale sair porque “já não está a acrescente grande coisa”.

À MAGG, Ana Garcia Martins também falou sobre as críticas de que é alvo por censurar várias vezes alguns concorrentes do Norte. A comentadora explica que critica as atitudes das pessoas dentro da casa e não as zonas do país onde eles vivam. “Posiciono-me contra os concorrentes que eu acho que têm atitudes dentro da casa que não são as mais corretas, porque são intempestivos, mais temperamentais, mais agressivos nas suas discussões. Mais uma vez repito que isto nada tem que ver com a zona do país”.

“Por acaso calha que os concorrentes com que menos simpatizo sejam todos do Norte, mas não é por serem do Norte. Nunca referi isso, nunca disse que eles são desta maneira porque são do Norte. Isso é um disparate”. Os concorrentes entram com a ideia errada que estão a representar as zonas do país de onde vêm, o que não poderia estar mais longe da verdade. Para A Pipoca Mais Doce eles “quanto muito representam-se a eles mesmos e muitas vezes fazem-no mal”. A título de exemplo a comentadora explicou que um dos concorrentes que mais criticou foi Pedro Soá, que vive no Montijo.

“Eu não simpatizo com eles pelas atitudes que eles têm dentro da casa e a maioria dos portugueses também não aprecia. Estão muito cansados desse perfil altamente conflituoso e explosivo”, acrescenta.