2024 está a chegar ao fim e, por isso, impõem-se os balanços. Os leitores da MAGG podem, mais uma vez, escolher quais as figuras nacionais e internacionais que se destacaram nos últimos 12 meses. Por cá, Iuri Leitão e Rui Oliveira ganharam a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris na prova por equipas do Madison, em ciclismo de pista.
Ruben Amorim protagonizou a transferência do ano, ao deixar os comandos do Sporting para assumir a liderança do Manchester United. André Villas-Boas protagonizou um momento histórico no futebol português, ao derrotar Pinto da Costa nas eleições para a presidência do FC Porto. Depois de se demitir do cargo de primeiro-ministro, em novembro de 2023, António Costa foi eleito presidente do Conselho Europeu, em junho de 2024. Maria Luís Albuquerque, antiga ministra das Finanças, foi indigitada como comissária europeia dos Serviços Financeiros e da União de Poupanças e Investimento. Ainda na política, o nome do Almirante Henrique Gouveia e Melo dominou as discussões nas últimas semanas, e promete manter-se no início de 2025, sendo o único (até agora) quase certo candidato às presidenciais de 2026.
Nas artes, Carminho deu cartas lá fora, ao destacar-se na edição de 2024 nos Óscares, devido à música que compôs para o filme "Estranhas Criaturas". José Condessa, que em 2025 regressa à Netflix para a segunda e terceira temporadas de "Rabo de Peixe", reforçou a sua internacionalização, ao integrar o elenco do filme “Honeyjoo”. Joana Marques, autora do podcast mais ouvido em Portugal, "Extremamente Desagradável", esgotou a Altice Arena com o espectáculo "Desconfia".
Lá fora, a eleição de Donald Trump dominou a agenda política nos últimos meses do ano. O presidente eleito terá como braço direito o empresário Elon Musk, que é também o homem mais rico do mundo. Kamala Harris não conseguir manter a Casa Branca democrata, tendo sido a grande derrotada das eleições.
P. Diddy, rapper norte-americano acusado de vários crimes sexuais, tem estado também na agenda mediática internacional, num escândalo sem precedentes que se irá arrastar ao longo de 2025. Já no final do ano, Bashar al-Assad fugiu da Síria, precipitando a queda de um regime ditatorial e repressivo de décadas. As guerras continuam a marcar a atualidade internacional, com Benjamin Netanyahu, presidente de Israel, a manter-se firme na ofensiva bélica em Gaza, que começou ainda em 2023 e já gerou uma crise humanitária sem precedentes.
Taylor Swift terminou a The Eras Tour, a digressão mais lucrativa da história da música e, nos Jogos Olímpicos de Paris, Imane Khelif, lutadora de boxe argelina, venceu a medalha de ouro na sua categoria, silenciando uma polémica e onda de ódio, que punha em causa o seu género. Aos 71 anos, Gisèle Pelicot tornou-se um símbolo de coragem para todas as vítimas de violência sexual, ao abdicar do anonimato no julgamento do marido e de 50 anos, que a violaram quando se encontrava inconsciente, sob o efeito de medicação. A princesa de Gales, Kate Middleton, lutou contra um cancro no início de 2024, tendo falado publicamente sobre o diagnóstico em março de 2024, depois de semanas de especulação, e revelado o fim dos tratamentos em setembro.