No seguimento das medidas de desconfinamento, a Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta segunda-feira, 11 de maio, novas medidas que vão permitir retomar visitas a lares a partir de 18 de maio, ainda que com várias restrições. O documento apresentado pela DGS estabelece que deve haver um agendamento prévio das visitas e estas não podem exceder os 90 minutos, nem, numa primeira fase, "um visitante por utente, uma vez por semana".
No momento da visita as pessoas devem cumprir o distanciamento social de pelo menos 2 metros, bem como as regras de etiqueta respiratória e higienização das mãos (com solução à base de álcool ou lavagem com água e sabão). A DGS estabelece ainda que as visitas têm de usar máscara, preferencialmente cirúrgica, durante todo o período de permanência na instituição. Os visitantes não podem levar géneros alimentares ou outros produtos, nem circular livremente pela instituição.
Outro dos pontos estabelece que as pessoas com sinais ou sintomas sugestivos de COVID-19 ou com contacto com um caso suspeito ou confirmado de COVID-19 nos últimos 14 dias, não devem realizar ou receber visitas.
Já no que diz respeito às instituições, a DGS estabelece que são estas que devem fazer a gestão do agendamento das visitas, registando todos os detalhes — data, hora, nome e contacto — de quem passou pelo lar, bem como ter um profissional responsável pelo processo.
O objetivo do agendamento é garantir que, de acordo com o espaço de cada instituição, seja garantido o distanciamento necessário e ainda a respetiva higienização do espaço entre visitas. Estas devem ser informadas pela instituição quais as condições e regras a que devem obedecer.
Neste novo contexto, as visitas não serão realizadas nas salas de convívio ou no próprio quarto do utente (exceto nos casos em que o utente se encontra acamado e se o quarto for partilhado deve criada uma barreira física), mas sim em espaço próprio, amplo e com condições de arejamento, diz a DGS.