Estávamos a 15 de março quando o Grupo José Avillez anunciou o fecho temporário da grande maioria dos seus restaurantes devido ao surto de COVID-19 no País. O objetivo era "participar nos esforços nacionais para combater" o vírus e evitar o ajuntamento de pessoas em espaços fechados. Na altura, o comunicado enviado à imprensa falava em "consequências imprevisíveis" e agora, quase três meses depois, sabe-se que pelo menos seis restaurantes do grupo vão fechar definitivamente.
Dos 20 restaurantes do chef que estavam em pleno funcionamento antes de o novo coronavírus chegar a Portugal, sabe-se que vão ser encerrados o Mini Bar Porto, o Café Lisboa, a Cantina Peruana, a Casa dos Prazeres, o Rei da China — que operavam no mesmo local — e o Beco.
No entanto, e apesar das notícias de encerramentos, o Belcanto, considerado um dos melhores restaurantes do mundo e um dos mais importantes do grupo Avillez com duas estrelas Michelin, vai reabrir a 1 de julho, avança o jornal "Público".
Neste regresso à normalidade, as mudanças no Belcanto passarão por reduzir a lotação de 60 para 30 lugares, de maneira a aproveitar o espaço e que não estaria a ser feito até então, segundo o mesmo jornal.
Ainda não se sabe bem é o que acontecerá com o espaço mais recente de Avillez, o Canto, que fica ao lado do Belcanto, e que o chef detém numa parceria com Ana Moura e António Zambujo. O espaço, que combina jantares com noites de música e concertos mais intimistas, ainda está "a ser repensado", explica responsável do grupo Avillez, aindatando que ainda não há data para o regresso de ambos os músicos à sala do restaurante, escreve o "Público".
Depois do Belcanto, será a vez do Cantinho do Avillez, localizado no Chiado, abrir a 1 de setembro.